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Artigo exclusivo

Juíza contorna bloqueio no julgamento de Sócrates

Advogado do ex-primeiro-ministro envia requerimento a renunciar à defesa minutos antes da sessão começar.

05 de novembro de 2025 às 01:30

O objetivo de Pedro Delille – advogado de José Sócrates – era claro. Não aparecer na sessão de julgamento agendada para a manhã desta terça-feira, enviar uma carta ao tribunal em cima da hora a indicar que renunciava à defesa do ex-primeiro-ministro e com isto deixar o processo em suspenso. Assim o fez, num plano bem delineado com José Sócrates, que há mesma hora dava uma conferência de imprensa na Ericeira a apenas três canais de televisão. Mas a juíza Susana Seca não aceitou os argumentos apresentados e acusou o advogado de estar a violar os estatutos da Ordem. Só poderia ausentar-se depois de o seu cliente ter sido devidamente notificado – o que não fez por vontade própria – e ter faltado à sessão quando a isso era obrigado.

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