Notário também vai a julgamento.
Aproveitando-se da situação vulnerável e da fragilidade emocional da antiga professora, cinco arguidos – entre os quais um solicitador e um notário de Barcelos – apoderaram-se dos bens e dinheiro que possuía, através de documentos que os próprios forjaram.O Ministério Público de Barcelos acusou os arguidos de burla qualificada e falsificação de documentos e agora o juiz de Instrução do Tribunal de Braga decidiu que vão todos a julgamento. Ainda não há data.
O caso remonta a fevereiro de 2011. Os arguidos tentaram primeiro apoderar-se das contas bancárias que Susete Barros possuía. Posteriormente, através de escrituras forjadas, venderam uma das casas que possuía, por 135 mil euros. Dividiram depois o dinheiro entre si.
A mulher, antiga professora com problemas do foro psíquico, foi encontrada a deambular sozinha nas ruas do Porto a 2 de agosto de 2011. Estava confusa e apresentava um discurso incoerente. Foi hospitalizada e encaminhada para um lar.
Acusado pelo MP, o solicitador Rui Lima alegou que apenas elaborou a procuração que já estava assinada. Ainda assim, vai ser julgado.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.