A edição de hoje
Autarca refere que já solicitou, "mais do que uma vez", uma reunião com a ministra da Administração Interna.
O presidente da União de Freguesias da Pontinha e Famões, em Odivelas, está preocupado com a insegurança na freguesia e quer reunir-se de urgência com o Governo para exigir mais policiamento, disse esta sexta-feira o autarca à agência Lusa.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Nunes (PS) explicou que a preocupação se prende com episódios "ocorridos nos últimos meses", nomeadamente "aumento de furtos a estabelecimentos comerciais", de "consumo de álcool e estupefacientes na via pública" e distúrbios devido a ajuntamentos.
Segundo o presidente da União de Freguesias (UF) da Pontinha e Famões, localizada no concelho de Odivelas, no distrito de Lisboa, o aumento da criminalidade neste território está relacionado com a necessidade de reforçar a divisão da PSP de Loures (com responsabilidade em Odivelas) de viaturas e de efetivos.
"O problema aqui de fundo é não haver meios, sobretudo de viaturas, sobretudo para esta divisão, que abrange Loures, Odivelas, mas que vai para o território de Vila Franca de Xira e de Torres Vedras. Portanto, esta é uma divisão bastante grande", apontou.
Nesse sentido, o autarca refere que já solicitou, "mais do que uma vez", uma reunião com a ministra da Administração Interna para reivindicar mais meios para a PSP.
"Não percebemos como é que uma divisão com este tamanho tem falta de meios tão grandes, sobretudo viaturas, porque os próprios agentes, muitas vezes, têm que se deslocar de transportes públicos, nomeadamente aqueles que estão ligados a projetos de proximidade", criticou.
O alerta do presidente da União de Freguesias da Pontinha e Famões foi também feito, através de um comunicado publicado nas redes sociais da autarquia.
"Não compreendemos, nem aceitamos que a freguesia da Pontinha e Famões seja tratada pelo Ministério da Administração Interna, pelos dirigentes da Divisão Policial de Loures e do Comando Metropolitano de Lisboa desta forma, estando entregue à sua sorte", pode ler-se na nota.
A Lusa contactou o Ministério da Administração Interna, para obter um comentário, mas não obteve resposta.
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