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Artigo exclusivo

Justiça ignora ameaças de namorado homicida. Daniela Padrino foi a última vítima

Ameaça de João Oliveira com uma faca foi considerada uma brincadeira. Homem é absolvido e volta a matar.

24 de junho de 2024 às 01:30
'Não deixe passar. Ele matou uma pessoa': Condutor persegue homem que atropelou mulher em Matosinhos. Veja as imagens

O Ministério Público não acreditou na palavra da professora de Vila Real, nem avaliou o risco de João Oliveira - que matou uma namorada, Carla, em 2009, e outra, Daniela, no início deste mês - voltar a matar. Foi mesmo ignorado um incidente (Oliveira pegou numa faca de cozinha e simulou que cortava o pescoço à vítima) e os magistrados, na primeira instância e na Relação de Guimarães, admitiram que a vítima estivesse a exagerar e que se tratasse apenas de uma brincadeira, enquadrada numa relação tóxica. Ninguém pensou estar-se perante um agressor violento, ainda em liberdade condicional da pena de 16 anos pelo homicídio de 2009, e que tinha sido capaz de matar Carla numa cena de ciúmes. Todos os comportamentos foram desvalorizados e enquadrados como normais em relações de tensão.

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