Ana Isabel Fonseca
JornalistaTânia Laranjo
JornalistaAdvogado de Sandra Madureira empurra jornalista Tânia Laranjo à saída do tribunal
O momento em que ‘Macaco’ sai do tribunal após ser condenado a pena de prisão
“Finalmente acabou esta etapa”: advogada de Fernando Saul sobre absolvição de cliente
“É um alívio”: Fernando Saul é absolvido de todos os crimes na Operação Pretoriano
Termina a leitura do acórdão
10 condenados na Operação Pretoriano e dois absolvidos. 'Macaco' é o único com pena efetiva
Fernando Madureira mantém-se preso, condenado a 3 anos e 9 meses de prisão. Já Sandra Madureira foi condenada a 2 anos e 8 meses.
Quanto aos restantes arguidos do processo, 'Catão' é condenado a 3 anos e 6 meses e Polaco a 2 anos e 9 meses de prisão. Já Vítor 'Aleixo' viu ser-lhe decretada a pena de 2 anos e 10 meses, estando impedido de aceder a recintos desportivos durante um ano e seis meses. O filho, Vítor Bruno 'Aleixo' é condenado a três anos e três meses. Para Carlos Jamaica foram também decretados 10 meses de prisão.
José Pereira é condenado a 2 anos e 10 meses e Fábio Sousa a 2 anos e 7 meses. Hugo Loureiro 'Fanfas' ouviu ser-lhe declarada uma pena de 4 anos e um mês de prisão. Fernando Saul, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos foi absolvido, assim como José Dias.
Todos estes arguidos foram condenados a pena suspensa, à exceção de Fernando Madureira. 'Macaco' segue para a cadeia anexa à Polícia Judiciária do Porto, onde se encontrava preso preventivamente.
'Macaco' condenado a 3 anos e 9 meses de prisão e Sandra Madureira a 2 anos e 8 meses
Fernando Madureira foi condenado a 3 anos e 9 meses de prisão e Sandra Madureira condenada a 2 anos e 8 meses de prisão, declarou a juíza.
Quase todos os arguidos vão ser condenados
Quase todos os arguidos vão ser condenados por cinco crimes de ofensas no âmbito do desporto, um de coação, um de ameaça simples e um de ameaça agravada. Só 'Catão' vai ser condenado pelo atentado à liberdade de imprensa.
"O plano de Madureira reveste-se de uma inusitada violência, fazendo-se valer da influência que tinha na claque levou a que várias pessoas fossem à assembleia", referiu a juíza.
"Não há nada de errado em tentar que pessoas fossem à Assembleia, se calhar do outro lado fizeram o mesmo. Mas os contornos para o fazer foram absolutamente errados, cometeram crimes contra pessoas", continuou. "A ilicitude da conduta de Madureira é elevada, mais que outros. Tinha influência, era líder de uma claque."
Leitura do acórdão continua em Tribunal. Fernando Madureira vai olhando para o chão
À medida que a leitura do acórdão avança em Tribunal, Madureira vai olhando para o chão.
A juíza diz que no acórdão está explícito como o tribunal concluiu que havia um plano, como chegou a essa conclusão, mas que não vai ler tudo na íntegra.
Juíza fala dos factos de Catão com os jornalistas, nomeadamente uma equipa da CMTV
A juíza continua a leitura do acórdão e fala dos factos de Catão com os jornalistas, nomeadamente uma equipa da CMTV.
"Quiseram atingir os ofendidos, sabiam que estavam a limitar a liberdade", refere.
Arguidos tentaram controlar a opinião dos sócios e alguns foram agredidos: juíza continua o resumo dos factos dados como provados
Na execução do plano os arguidos e mais pessoas que não foram identificadas tentaram controlar a opinião dos sócios, referiu a juíza. "Quando existiam opiniões diferentes eram agredidos, o mesmo sucedendo com quem se opôs ao início da execução dos trabalhos", foi lido em Tribunal.
Deu-se ainda como provado que uma adepta tentou fugir do local e foi agredida por Hugo Loureiro 'Fanfas'. A juíza recorda agressão de Vítor 'Aleixo' a um outro sócio na assembleia. Também o filho Vítor Bruno agrediu outro homem.
Arguidos provocaram agitação junto aos sócios no auditório, refere a juíza
A leitura prossegue: "Os arguidos provocaram agitação junto aos sócios no auditório. Gritavam "se há aqui alguém que é villas-boas que vá para o caralho, cadeira de sonho para o c******", refere a juíza. É ainda dado como provado que 'Polaco' distribuiu pulseiras junto ao pavilhão e o vigilante nada fez.
E continua: no pavilhão foram intimidados sócios por ordem de Madureira. No entanto, volta a não referir os nomes de Saul e José Dias.
"Batam palmas, betinhos, traidores, vão levar nos cornos", diziam, segundo a juíza.
Juíza dá como provado o "plano criminoso" de Fernando e Sandra Madureira
"Fernando e Sandra arregimentaram uma enorme massa humana, muitos não eram sócios. Tudo para provar constrangimento junto de sócios que fossem votar contra a aprovação dos estatutos", referiu a juíza.
A juíza continuou e dá como provado que estavam vários arguidos neste grupo, apesar de não referir Saul e José Dias. "Deram indicação para passarem à frente da fila, não filmassem", continuou. A juíza refere ainda que Fernando e Sandra Madureira "não queriam que Pinto da Costa fosse humilhado pelos fozeiros". São ainda lidas as mensagens de áudio de 'Catão', "que iria fazer tudo para ter a aprovação dos 75% na votação".
Juíza faz enquadramento das fases do processo e dos crimes pelos quais os arguidos estão acusados
Iniciada a leitura do acórdão, a juíza faz um enquadramento das fases do processo e dos crimes pelos quais os arguidos estão acusados. São ainda referidos os factos provados, entre os quais "que foi convocada uma assembleia para aprovar os novos estatutos, que traziam alterações" e que "nos dias que antecederam à AGE sabia-se que iria existir uma grande afluência de sócios".
Começou a leitura do acórdão
Fernando Madureira já entrou na sala de audiências e arguidos já estão todos sentados
Todos os arguidos da 'Operação Pretoriano' estão já na sala de audiências. O clima é de apreensão.
Ao entrar na sala, Fernando Madureira cumprimentou os jornalistas e olhou para o público, onde estão pessoas conhecidas do arguido.
Sandra Madureira chega ao Tribunal São João Novo
Fernando Madureira e Catão já chegaram a tribunal
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