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Artigo exclusivo

Máfia das viagens saca 9,5 milhões de euros ao Estado

Duas agências, os donos e mais duas dezenas de arguidos acusados na ‘Operação Mayday’ da PJ dos Açores.

13 de abril de 2025 às 01:30
Máfia das viagens saca 9,5 milhões de euros ao Estado

Duas agências de viagens da ilha Terceira, que se dedicavam aos bilhetes de avião elegíveis para o subsídio social de mobilidade (SSM) - apoio financeiro que o País dá aos residentes nos Açores e Madeira nos voos para o continente -, enganaram o Estado em 9,5 milhões de euros, vendendo os bilhetes aos passageiros a preços irrisórios (por norma 25 euros, mas desde os 10 euros) muito abaixo do custo de mercado - ou mesmo dando-os como ofertas - e emitindo faturas fictícias de valores muito superiores (até mais de 3 mil euros), que cobravam ao Estado como o efetivamente gasto, lucrando milhões - dos 9,5 milhões da burla não foram possível recuperar 6,22 milhões. Os esquemas paralelos foram investigados pela Polícia Judiciária dos Açores na ‘Operação Mayday’. Foram agora acusados 29 arguidos. Entre eles as duas empresas e os donos: Bruno Silva, 35 anos, da Dias Estridentes; e Iven Cunha, 38, da Fly Dreams. Em causa, crimes de especulação, falsificação, burla, branqueamento e associação criminosa.

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