Honras militares a Marcelo e hino de Portugal no arranque da cerimónia histórica. Cavaco Silva foi ausência notada.
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Às onze horas em ponto, as forças alinhadas ao longo da avenida da Liberdade, no coração de Lisboa, fizeram as honras a Marcelo Rebelo de Sousa e personalidades presentes na tribuna, com o hino nacional tocado pela banda da Força Aérea, cantado a uma só voz e acompanhado por uma salva de 21 tiros.
A emoção marcou o arranque da cerimónia histórica que este sábado juntou 4500 militares e polícias numa parada que assinalou os 100 anos do armistício da Primeira Guerra Mundial. Seguiu-se a revista das forças em parada ao longo da avenida. Depois, Marcelo Rebelo de Sousa depositou uma coroa de flores no Monumento aos Mortos da I Grande Guerra, momento assinalado com a passagem de quatro F16.
A cerimónia culminou com o maior desfile de sempre em Portugal. Militares do Exército, Marinha, Força Áerea, GNR, polícias da PSP,ex-combatentes, militares americanos, franceses, ingleses e alemães, de todos os batalhões, unidades e valências. O ar foi rasgado por caças e aeronaves militares e o chão tremeu à passagem dos veículos operacionais, entre blindados e tanques de combate com 70 toneladas.
Cavaco Silva declina convite para desfile
Cavaco Silva foi uma ausência notada por ser o único antigo Chefe de Estado que não marcou presença na cerimónia. Segundo a assessoria de imprensa ao ‘Público’, declinou o convite porque deixou de estar presente em desfiles militares desde que saiu da Presidência da República.
"Furto de Tancos não se repetirá", diz CEMGFA
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante Silva Ribeiro, garantiu ontem em entrevista à CMTV que casos como o de Tancos não se voltarão a repetir. "As Forças Armadas resolveram o problema de Tancos. Retiraram as munições e colocaram-nas em sítio seguro. Essas circunstâncias permitiram que o furto de Tancos não se volte a repetir. Tudo o que excede isso são questões que têm que ver com o MP", afirmou.
SAIBA MAIS
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de junho de 1914. Data do assassinato do arquiduque austríaco Francisco Fernando, em Sarajevo (Bósnia). Foi o rastilho da Primeira Guerra Mundial .
100 mil portugueses
Cem mil portugueses combateram na 1ª Grande Guerra. Além de defenderem o continente e ilhas, estiveram nas frentes de Angola, Moçambique e França.
20 milhões de mortes
A guerra terminou com a vitória dos Aliados contra a Alemanha, após quase 20 milhões de mortes, entre militares e civis.
Números da parada militar em Lisboa
160 antigos combatentes foram os primeiros a marchar no desfile organizado pela Liga de Combatentes.
80 militares estrangeiros representaram forças da I Grande Guerra: alemães, americanos, franceses e britânicos.
3437 militares das Forças Armadas – do Exército, Marinha e Força Aérea – integraram a parada.
390 militares da Guarda Nacional Republicana mostraram no desfile todas as unidades da instituição.
180 alunos do Colégio Militar e dos Pupilos do Exército integraram o desfile militar de ontem e marcharam na avenida da Liberdade .
111 veículos das forças de segurança, como carros- -patrulha, viaturas usadas em operações, veículos de apoio a vítimas, blindados e motos, circularam na parada.
86 cavalos das forças do Exército e da Guarda Nacional Republicana percorreram um quilómetro desde o Marquês de Pombal aos Restauradores.
78 viaturas das Forças Armadas, incluindo tanques de guerra, blindados e anfíbios, fecharam cortejo militar.
11 aeronaves: o ‘héli’ Linx da Marinha, os EH101, C-130, C295 e F16 da Força Aérea voaram sobre a cerimónia.
2 navios da Marinha, uma fragata e o navio patrulha oceânico estiveram no rio Tejo como parte da cerimónia.
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