António 'Adões', de 30 anos, foi morto em Odemira.
Abateu o vizinho com apenas um tiro de pistola e regou o corpo com um combustível. Carbonizou o cadáver e depois arrastou-o para uma ribeira seca. Escondeu-o e regressou a casa. Estávamos no dia 18 de agosto, próximo de Saboia, Odemira. O corpo de António ‘Adões’, de 30 anos, foi encontrado por um menor dois dias depois. O homicida, de 65 anos, foi preso esta semana pela Polícia Judiciária de Setúbal e já está em prisão preventiva.
Segundo apurou o CM, os motivos do crime ainda não estão totalmente claros. Suspeita-se que o homicida tenha sentido o seu espaço invadido e reagido a tiro de pistola calibre 6,35 mm. O homem vivia há três décadas num monte sem eletricidade. Mas tinha água de um poço.
A vítima, natural da zona, mas que tinha passado vários anos fora, regressara há poucas semanas e montou uma barraca próximo da casa do homicida. Ao contrário deste, tinha eletricidade, mas não tinha água.
"Andará por aqui a explicação para o crime. O homicida é uma pessoa muito antissocial. Vive sozinho e não se dá sequer com a família", explicou fonte policial.
O monte onde ocorreu o crime, numa zona conhecida por Moitinhas, entre Odemira e Monchique, tem quatro casas. A barraca da vítima era mais próxima da habitação do homicida. O crime só foi descoberto quando um rapaz de 14 anos, residente com os pais no monte, estranhou o cheiro e foi à ribeira.
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