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Migrantes sem asilo vão ser expulsos de Portugal

Homens que viajaram do Norte de África estiveram a ser ouvidos no Tribunal de Loulé.

17 de junho de 2020 às 08:00

Os 22 migrantes marroquinos que desembarcaram ilegalmente na praia de Vale do Lobo, na segunda-feira, foram esta terça-feira ouvidos por um juiz, no Tribunal de Loulé, para lhes serem “instaurados processos de afastamento coercivo por permanência irregular no território nacional”, disse SEF. Segundo o CM apurou, os homens, entre os 18 e os 28 anos, não fizeram qualquer pedido de asilo ao Governo.

Os migrantes estiveram durante toda a tarde e parte da noite de terça-feira a serem ouvidos em grupos - três formados por seis elementos e um de quatro. É esperado que sigam, muito em breve, para um dos quatro centros de instalação temporária (há um em Faro, um em Lisboa e dois no Porto), criados especificamente para receber pessoas nestas circunstâncias e onde podem ficar, no máximo, até dois meses. Depois dos processos estarem concluídos, vão ser obrigados a abandonar o território nacional.

António Pina, presidente da AMAL - Comunidade Intermunicipal do Algarve, defendeu esta terça-feira que os migrantes que cheguem nestas circunstâncias à região “devem ser considerados ilegais”.

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