A edição de hoje
Força paraquedista em missão de paz chamada para defender civis na República Centro-Africana.
Militares portugueses destacados na República Centro-Africana envolveram-se terça-feira ao final da manhã num tiroteio do qual resultaram, pelo menos, 15 mortos.
A força portuguesa - que integra o grupo de 160 paraquedistas em missão de paz das Nações Unidas (MINUSCA) - foi acionada pelas 11h45, para responder a uma troca de tiros próximo de uma igreja católica a sul do 3.º distrito na capital Bangui (Notre Dame de Fátima). Não há portugueses feridos, mas uma das vítimas é um padre que foi atingido com uma granada pelo grupo armado durante o culto matinal.
O ataque ocorreu na fronteira do bairro predominantemente muçulmano PK 5, o mesmo onde uma patrulha portuguesa foi emboscada durante cinco horas no mês de abril.
Ontem, os portugueses reorganizaram-se defensivamente na igreja, juntamente com outras unidades de capacetes azuis da MINUSCA e elementos da polícia local, para protegerem a população. Posteriormente foram efetuadas patrulhas de segurança na área, mantendo-se no local a Força de Reação Rápida portuguesa. A participação dos militares deixa satisfeito o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.
"Os portugueses podem estar muito orgulhosos do desempenho dos seus militares na República Centro-Africana. Atuam com grande profissionalismo e competência e demonstrando grande capacidade. O que é um motivo de orgulho para o País e para as Forças Armadas", disse em declarações ao CM
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