Animal tinha cabo elétrico ao pescoço. Já há queixa na GNR.
Elisabete Machado passeava na Praia do Lumiar, em Carreço, Viana do Castelo, na segunda-feira, e foi surpreendida ao ver o cadáver de uma cadela junto ao mar. O animal de pequeno porte, que aparentava ter três anos, estava perto das pedras, com um cabo elétrico atado ao pescoço.
"Acredito que foi amarrada a uma pedra com a maré baixa e que morreu por afogamento quando a água subiu", contou ao CM. Ainda em choque com o cenário, deu o alerta à associação ‘A Selva dos Animais Domésticos’, que fez, durante o dia de quarta-feira, o levantamento do corpo do animal da praia.
"Já se encontrava em estado de decomposição, congelámos o cadáver para verificar a possível existência de um chip de identificação e também para preservar eventuais provas de um crime", relatou Karine Torres, vice-presidente daquela instituição. Como a presença de chip é vista como muito pouco provável, a associação apresentou, ainda quarta-feira, na GNR de Caminha, uma denúncia contra desconhecidos. Esperam, com isso, conseguir apurar as responsabilidades pela morte, que acreditam ter sido planeada.
"Creio que aquilo não foi um acidente, deixaram a cadela lá porque queriam desfazer-se dela", desabafou a mesma responsável pela associação, situada em Caminha e que acolhe animais abandonados. "Já temos visto coisas muito macabras, como, por exemplo, animais enterrados vivos, mas no mar é a primeira vez que acontece", concluiu.
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