Os assaltos renderam aos arguidos cerca de 548 mil euros.
O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra dois homens, de 44 e 40 anos, por assaltos a agências bancárias em várias localidades do país, que lhes renderam cerca de 548 mil euros, foi anunciado esta terça-feira.
Num comunicado publicado no 'site' da Procuradoria-Geral Regional de Évora, o MP indicou que os homens foram acusados da autoria de sete crimes de roubo à mão armada, 10 de sequestro, 32 de falsificação de documentos e um de branqueamento.
Segundo o MP, os assaltos ocorreram entre julho de 2023 e abril deste ano, em Vendas Novas e Alcáçovas (distrito de Évora), Castro Verde (Beja), Águas de Moura (Setúbal), Lourinhã (Lisboa) e Estói, no Algarve.
"O plano criminoso consistia em dirigirem-se a agências bancárias, em horário de funcionamento, e, exibindo armas, atuavam sobre funcionários e clientes que aí se encontravam, ameaçando-os e forçando-os à entrega de dinheiro", adiantou.
O MP realçou que os arguidos, atualmente em prisão preventiva, também obrigavam funcionários e clientes dos bancos "a permanecer no local contra a sua vontade, alguns dos quais amarrados e/ou fechados à chave nos compartimentos das [caixas] ATM".
Assinalando que os homens, de nacionalidade brasileira, "não têm qualquer ligação a Portugal", o MP explicou que ambos se deslocavam "apenas pelo tempo necessário à prática dos crimes, um deles, inclusive, fazendo uso de identidade falsa".
"Os assaltos renderam aos arguidos cerca de 548 mil euros", precisou, lembrando que, quando foram detidos, em abril passado, "tinham consigo cerca de 61 mil euros em numerário, provenientes do último assalto em 7 de abril de 2025", precisou.
De acordo com o MP, naquele dia, além do dinheiro, também tinham na sua posse uma arma utilizada nesse assalto, bem como passaportes e documentos de identificação falsificados.
Na acusação, o Ministério Público pediu a condenação dos arguidos a pagarem, a título de perda das vantagens pelos crimes, a quantia total de 486 mil euros, que corresponde à diferença entre o que foi subtraído nos assaltos e o que foi recuperado.
Um dos arguidos, referiu o MP, está ainda acusado como reincidente, já que possui "um longo historial criminal", tendo sido condenado, em 2012, a 12 anos de prisão e, novamente em 2019, a 19 anos e 11 meses, pelos mesmos tipos de crimes.
"E, apesar de ter sido entregue às autoridades brasileiras em 2022, para cumprimento de pena, conseguiu regressar a Portugal, onde entrou, pouco mais de um ano depois, iniciando nova vaga de assaltos", acrescentou.
A investigação decorreu no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Évora com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ).
Atualmente, decorre o prazo para abertura da instrução, findo o qual, se não for requerida, o processo seguirá para julgamento.
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