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MP acusa gerente de têxtil de Barcelos de lesar Estado em 108 mil euros em IVA

Arguida pôs em prática um "esquema" para obter vantagens patrimoniais ilegítimas em sede de IVA.

05 de fevereiro de 2021 às 12:11

O Ministério Público acusou a gerente de uma têxtil de Vila Frescainha, Barcelos, de fraude fiscal qualificada, por ter concretizado um "esquema" que lesou o Estado em mais de 108 mil euros em sede de IVA, foi esta sexta-feira anunciado.

Segundo nota publicada na página da Internet da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o MP pede também a condenação da arguida no pagamento daquele montante, "por corresponder à vantagem da atividade criminosa que desenvolveu".

O MP indiciou que a arguida pôs em prática um "esquema" para obter vantagens patrimoniais ilegítimas em sede de IVA, à custa do Estado, "o que fez no exercício dos seus poderes de determinar o giro e os destinos de uma sociedade comercial, com sede em Vila Frescainha, Barcelos [distrito de Braga], cujo objeto era a indústria e comércio de tecidos de malhas e confeções".

Os factos reportam-se a outubro de 2015 e ao segundo, terceiro e quarto trimestres de 2016, tendo o esquema consistido na inclusão nas declarações periódicas de IVA relativas aos ditos períodos do montante global de 106.483,10 respeitante a IVA pago pela sociedade e, portanto, dedutível.

Segundo o MP, este IVA "nunca foi pago", tendo sido sustentado pela arguida em faturas "que nunca foram emitidas pelos sujeitos que dela constam e que não correspondem a quaisquer serviços prestados ou produtos fornecidos por tais sujeitos".

Com isto, o Estado foi lesado em 108.444,24 euros, "vantagem ilegítima obtida pela arguida para a sociedade em cujo nome atuava".

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