A edição de hoje
Procuradora sustentou a decisão em informações da escola e do Centro de Saúde frequentados pela criança.
O Ministério Público de Águeda arquivou, em maio, uma denúncia de maus-tratos ao menino de 12 anos que, na segunda-feira, foi encontrado a deambular descalço com hematomas no pescoço e no rosto.
De acordo com o Jornal de Notícias, a procuradora sustentou a decisão em informações da escola e do Centro de Saúde frequentados pela criança, que nada apontavam de suspeito à família.
Em outubro de 2024, uma mulher denunciou que o menino era agredido pela mãe e pelo padrasto, e com base no relato de uma vizinha da família acrescentou que a criança também cuidava dos dois irmãos menores.
Segundo a mesma fonte, o Departamento de Investigação e Ação Penal de Águeda chegou a instaurar um inquérito e solicitou informação à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Águeda, que confirmou que tinha sido aplicada uma medida de apoio junto dos pais.
Mas na escola, os professores diziam que a criança tinha um comportamento normal e que a mãe mostrava-se atenta ao percurso escolar. No Centro de Saúde, os médicos diziam que não havia registo de agressões e que nunca tinham sido apontas suspeitas de maus-tratos.
Com base nestas informações, o MP arquivou o inquério em maio deste ano.
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