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MP quer penas pesadas para esquema de legalização na Penha de França

Procuradora pediu penas efetivas para vários arguidos, incluindo um funcionário daquela junta de Lisboa, que podem chegar aos 10 anos.

29 de outubro de 2025 às 17:49

O Ministério Público (MP) quer ver punido severamente, com penas efetivas que podem chegar aos 10 anos de cadeia, o esquema criminoso que legalizou um número indeterminado de migrantes hindustânicos, com base em certificados de residência falsos emitidos na Junta de Freguesia da Penha de França, em Lisboa. 

O CM sabe que a procuradora do MP quer ver condenados os arguidos, do total de 26, que vêm pronunciados pelos crimes de associação criminosa de auxílio à imigração ilegal, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documento. Entre estes está um funcionário da autarquia, que segundo o MP colaborava com os líderes da rede, três cidadãos do Bangladesh. O grupo foi denunciado pela presidente da Junta da Penha de França, em 2022. A Polícia Judiciária investigou, apurando que a rede angariou dezenas de testemunhas, pagando-lhes para atestarem as moradas de requerentes de certificados de residência.

O advogado Pedro Pestana defende um dos cabecilhas do grupo, em prisão preventiva há mais de 2 anos."Considero que o meu cliente já cumpriu a pena que devia, e nas alegações pedi a sua libertação, ou em caso de condenação, que a mesma seja a pena suspensa, até cinco anos", concluiu o jurista. 

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