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Mulher salta de segundo andar para escapar às chamas no Porto

Incêndio deflagrou em edifício na Rotunda da Boavista, esta quarta-feira.

28 de fevereiro de 2018 às 18:49

Uma mulher ficou em estado grave depois de ter saltado do segundo andar de um edifício em chamas na Rotunda da Boavista, no Porto.

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Mulher salta de segundo andar para escapar às chamas no Porto

O homem ainda conseguiu fugir usando os canos mas a mulher, desesperada, saltou, embateu na cobertura de uma sapataria e acabou por cair desamparada no chão.

A vítima ficou com múltiplos traumatismo e teve de ser encaminhada para o Hospital de Santo António. Já o homem também se terá aleijado ao escapar e foi igualmente conduzido para a mesma unidade hospitalar. 

Segundo o CDOS, no local estavam, pelas 18h50, três viaturas dos sapadores bombeiros com 12 operacionais, bem como elementos do INEM e da PSP. No entanto, e pelas 19h12, o edifício ainda se encontrava em chamas. 

Do INEM foram encaminhadas viaturas médicas, ambulâncias e uma equipa de psicólogos.

Este fogo deflagrou numa das zonas mais movimentadas do Porto em plena hora de ponta o que está a congestionar todo o trânsito na área. De resto, os acessos à Rotunda da Boavista estão, neste momento, totalmente cortados. 

O prédio em chamas localiza-se ao lado do café Peninsular, um dos mais emblemáticos da Invicta.

Incêndio deixa várias pessoas desalojadas. Moradores falam em "más condições"

O prédio habitacional na Rotunda da Boavista, no Porto, onde hoje deflagrou um incêndio, "não tem condições nenhumas", sendo já "muito velho", relataram no local alguns dos moradores. 

Segundo apurou o CM no local, o edifício acidentado era antigo e albergava dez pessoas, distribuídas em quartos de baixo custo. 

A viver num quarto desde janeiro, Francisco Silva relatou que foi a Segurança Social que o encaminhou para esta habitação, que "não tem condições nenhumas, com soalhos podres e uma cozinha para as 10 ou 12 pessoas" que lá residem. 

Dizendo que o imóvel está em "muito mau estado" de habitabilidade, Manuel Ferreira, a residir no prédio há um ano e meio, adiantou que as condições são "muito más", não havendo sequer água quente na cozinha, que é partilhada por todos. 

A pagar uma renda de 200 euros, o morador realçou que, além da cozinha, também a casa de banho é comum. 

A viver no primeiro piso, Manuel Ferreira salientou ter sentido um cheiro a "plástico queimado" e viu muito fumo, altura em que saiu da habitação. 

Segundo fonte dos Sapadores Bombeiros do Porto, o fogo deflagrou num quarto do primeiro andar e ficou circunscrito a esse quarto.

"O resto dos danos causados devem-se ao fumo e ao calor que se desenvolveu dentro da habitação", adiantou, confirmando a existência de um ferido grave e um ferido leve. 

O incêndio já se encontra em fase de rescaldo. 

Após o rescaldo, as entidades competentes irão fazer a avaliação das causas que estiveram na origem deste fogo, acrescentou.

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