Raquel Luzia, 70 anos, foi atropelada na passadeira há uma semana, no Barreiro.
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Raquel Luzia morreu atropelada na semana passada na rua Movimento das Forças Armadas, no Barreiro. O condutor, de 28 anos, colocou-se em fuga. Estava acompanhado por outro homem e eram ambos procurados pela Polícia por terem disparado à porta de um bar.
Foram detidos pela PSP, mas, presentes a juiz, ficaram em liberdade. A neta da vítima de atropelamento escreveu agora uma carta, emotiva, dirigida "Ao homem que matou a minha avó", onde fala da mulher, de 70 anos, e mostra-se revoltada pelo facto de o condutor não ter parado para a ajudar.
"O meu irmão caçula ainda viu a nossa querida, ali deitada no chão daquela rua que foi sua durante décadas. Aquela passadeira que foi atravessada milhões de vezes, com cuidado. Tu não sabes nada disto porque foste cobarde e fugiste. Não ficaste lá para ver o horror, a revolta e a dor indescritível que tentávamos combater nos braços uns dos outros.
Vieram familiares e amigos. Choraram connosco e ficaram em silêncio", pode ler-se na carta escrita pela neta e enviada ao CM, pedindo o anonimato.
Quando o condutor e o cúmplice foram detidos pela PSP foram encontradas pelo menos duas armas de fogo.
A família não se conforma. A neta termina a carta ao condutor assim: "Havia tanto riso quando a vovó estava em casa, quando éramos pequenos e adormecíamos ao molho a ouvir as suas histórias disparatadas. Se ao menos a tivesses conhecido. Estás em liberdade. Mas não acredito que estejas livre. A vovó está livre para sempre."
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