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"O meu crime foi apaixonar-me"

Elsa Barata responsabiliza companheiro, que já morreu.

13 de novembro de 2015 às 09:02

"O meu maior crime foi ter-me apaixonado perdidamente aos 43 anos", começou na quinta-feira por dizer, no Tribunal de Penafiel, Elsa Barata, a advogada de 51 anos, de Lisboa, que é acusada de, juntamente com o namorado – que morreu entretanto – e o filho, ter burlado dezenas de pessoas. Responde por 24 crimes de burla e 20 de falsificação de documentos, com lesados de todo o País, de 2009 a 2011.

Após colocação de anúncios no jornal, prometendo crédito fácil concedido por financeiras americanas, pediam às vítimas um pagamento prévio para supostas despesas com a abertura do processo. Já na posse do dinheiro, deixavam de estar contactáveis. Elsa Barata e o filho Pedro Santos, de 27 anos, negaram na quinta-feira conhecer o esquema e atiram as culpas para Sérgio Chita, falecido.

"Sabia que ele trabalhava com créditos, mas eu nunca participei ativamente em qualquer burla", afirmou a advogada, acrescentando que era "controlada pelo Sérgio 24 horas por dia". Pedro admitiu que o dinheiro caía na sua conta. "Pensava que era trabalho", justificou. Os dois estão na prisão.

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