Elsa Barata responsabiliza companheiro, que já morreu.
"O meu maior crime foi ter-me apaixonado perdidamente aos 43 anos", começou na quinta-feira por dizer, no Tribunal de Penafiel, Elsa Barata, a advogada de 51 anos, de Lisboa, que é acusada de, juntamente com o namorado – que morreu entretanto – e o filho, ter burlado dezenas de pessoas. Responde por 24 crimes de burla e 20 de falsificação de documentos, com lesados de todo o País, de 2009 a 2011.
Após colocação de anúncios no jornal, prometendo crédito fácil concedido por financeiras americanas, pediam às vítimas um pagamento prévio para supostas despesas com a abertura do processo. Já na posse do dinheiro, deixavam de estar contactáveis. Elsa Barata e o filho Pedro Santos, de 27 anos, negaram na quinta-feira conhecer o esquema e atiram as culpas para Sérgio Chita, falecido.
"Sabia que ele trabalhava com créditos, mas eu nunca participei ativamente em qualquer burla", afirmou a advogada, acrescentando que era "controlada pelo Sérgio 24 horas por dia". Pedro admitiu que o dinheiro caía na sua conta. "Pensava que era trabalho", justificou. Os dois estão na prisão.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.