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Padre critica lentidão na ajuda às vítimas de Pedrógão

Faz este sábado sete semanas que deflagrou o incêndio que fez 64 mortos e 250 feridos.

05 de agosto de 2017 às 01:30

O pároco de Pedrógão Grande, Júlio Santos, disse ontem que a intervenção do Governo no apoio às populações e na reconstrução do que foi destruído pelo fogo não é ainda visível, considerando que há demasiada burocracia para uma situação excecional como esta.

Faz este sábado sete semanas que o incêndio deflagrou, em Escalos Fundeiros, Pedrógão Grande, alastrando depois aos concelhos vizinhos. Causou 64 mortos e 250 feridos e danificou mais de 500 casas. Foram destruídos 53 mil hectares de floresta.

"Não tenho visto nada de palpável, nem sequer as placas de sinalização que ficaram queimadas foram retiradas. Esse seria o primeiro sinal de que já andam a fazer alguma coisa", disse o padre, adiantando que tem havido muitas reuniões, mas "não resolvem o problema das pessoas. Pelo menos é o que eu sinto por parte das pessoas".

Ao CM, fonte do Ministério do Planeamento e Infraestruturas disse que a recuperação está em curso e foram mobilizados 104 milhões de euros para reconstrução de casas, reparação de infraestruturas, recuperação de empresas e apoio à agricultura e floresta.

Quanto às placas de sinalização, "está quase tudo reposto" nas vias sob a jurisdição das Infraestruturas de Portugal e Ascendi, como o IC 8 e a EN 236. E para as vias municipais, há linhas de financiamento.

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