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Pandemia da Covid-19 acrescentou mais um desafio aos militares destacados no exterior

Segundo o CPAE, o principal fator de stress para os militares quando estão em missão é geralmente a saudade da família e da rotina.

18 de julho de 2021 às 10:02

A pandemia acrescentou mais um fator de stress aos militares em missão no exterior mas, em teatros de operações difíceis a missão operacional não parou apesar de "algumas quarentenas" e a família continuou a ser principal preocupação.

Segundo o Centro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAE), o principal fator de stress para os militares quando estão em missão é geralmente a saudade da família e da rotina. Com a pandemia, os resultados da avaliação psicológica aos militares mudaram de figura e indicam que "o medo de a família ser infetada, bem como o medo de, após regressarem a Portugal, infetarem a família, algum camarada ou algum amigo" estão no topo das preocupações, afirmou à Lusa o Major Nuno Martins Ribeiro, Chefe do Núcleo de Apoio e Intervenção Psicológica do CPAE.

Em declarações à Lusa, o tenente-coronel Capinha Henriques, que comandou o 7.º contingente português na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas Para a Estabilização da RCA entre março e novembro de 2020 afirmou que em pleno período agudo da pandemia, a preocupação foi maior: "É lógico que a Covid-19 veio incrementar mais uma preocupação, a de controlar a doença e tentar que nada aconteça aos militares. Se houvesse algum com Covid-19, teria que fazer o isolamento e ver se a situação não piorava e teria que ser evacuado para cá. Felizmente não aconteceu nenhum caso desses", disse.

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