Maior número de evacuações realizou-se na quarta-feira durante o incêndio que ocorreu no Algarve.
Pelo menos 60 habitações, anexos, garagens e outras infraestruturas ficaram danificados no âmbito dos principais incêndios que assolam o país, mais 25 do que na quarta-feira, revelou esta quinta-feira a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A informação foi avançada aos jornalistas pelo comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, durante uma conferência de imprensa, cerca das 12h00, na sede da Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras, no distrito de Lisboa.
De acordo com o comandante, no incêndio que teve início na quinta-feira na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém (distrito de Santarém), ficaram danificadas "28 habitações, anexos e garagens".
No fogo que deflagrou em Vale da Pia, na freguesia de Abiul (concelho de Pombal), às 14:50 de sexta-feira, tendo alastrado ao concelho vizinho de Ansião (distrito de Leiria), foram afetadas "12 habitações, uma 'roulotte', dois armazéns, um aviário e uma serração".
No incêndio que começou na terça-feira na Caranguejeira, no concelho e distrito de Leiria, foram afetadas "quatro habitações e uma vacaria", enquanto "duas habitações e dois anexos" é o balanço provisório do fogo que deflagrou na freguesia de Espite, no concelho de Ourém.
Quanto ao incêndio de Palmela, no distrito de Setúbal, estão contabilizadas pelo menos "duas habitações" danificadas.
No Algarve, o incêndio que deflagrou na terça-feira à noite em Faro e que na quarta-feira se estendeu ao concelho vizinho de Loulé, estão contabilizados danos em duas habitações, estando por contabilizar várias habitações e viaturas.
No incêndio que deflagrou em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, uma "habitação e uma oficina" foram afetadas pelas chamas.
Questionado sobre se são danos em residências de primeira ou segunda habitação, André Fernandes indicou que esse levantamento ainda está a ser feito, entre a Proteção Civil, GNR e autarquias.
Na quarta-feira, no 'briefing' também das 12:00, a ANEPC indicou que o incêndio em Cumeada (Ourém) tinha provocado danos em 23 habitações, anexos e garagens, o de Abiul (Pombal) em quatro habitações e uma 'roulotte', em Caranguejeira (Leiria) tinham sofrido danos duas habitações e uma vacaria, e em Espite (Ourém) havia registo de duas habitações e dois anexos.
André Fernandes avançou também que 160 pessoas sofreram ferimentos, quatro dos quais considerados graves, desde o passado dia 07 de julho devido aos incêndios florestais.
A maioria dos feridos registou-se no incêndio que começou em Cumeada, no concelho do Pombal.
O comandante nacional deu igualmente conta que desde o início desta vaga de fogos já foram retiradas de casa 865 pessoas, tendo a maioria já regressado às suas habitações.
Segundo a Proteção Civil, o maior número de evacuações realizou-se na quarta-feira durante o incêndio que ocorreu no Algarve, nos concelhos de Faro e de Loulé.
De acordo com a página da internet da ANEPC, às 14h54 estavam em curso 12 incêndios, combatidos por 1868 operacionais, apoiados por 548 veículos e 17 meios aéreos.
Portugal Continental está em situação de contingência devido às previsões meteorológicas, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Oito distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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