Tribunal entende que disparou seis vezes, mas não teve intenção de matar.
Três anos e nove meses de prisão, com pena suspensa, foi a sentença aplicada ontem à tarde, pelo Tribunal de Braga, a um arguido, de 36 anos, que estava acusado pelo Ministério Público de tentativa de homicídio. No entanto, o juiz entendeu condenar Alexandrino Nascimento por ofensa à integridade física e posse de arma ilegal. Tem de pagar 1500 euros à vítima.
O arguido, em prisão domiciliária há oito meses, foi de imediato libertado. Ontem à tarde, recebeu a visita dos técnicos para lhe retirarem a pulseira eletrónica.
"Na longa explicação que fez, o juiz entendeu que o arguido nunca agiu com intenção de matar o ofendido. Porque se fosse esse o propósito, teria conseguido, uma vez que os disparos foram efetuados a uma distância muito reduzida da vítima", explicou ao CM João Araújo, advogado de defesa.
O caso remonta a 24 de maio de 2014, depois de Alexandrino ter sido chamado à polícia pela venda de um BMW, supostamente furtado, à vítima. Exigiu um encontro ao ofendido, que chegou ao bairro de Santa Tecla, em Braga, e nem teve tempo de sair do carro. Foi ameaçado de morte pelo arguido, que disparou seis vezes em direção ao condutor. Hugo Carvalho foi atingido na coxa, mas conseguiu arrancar e ir até ao hospital.
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