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PJ detém militante 'orgulhosamente racista' após denúncia de jornalista brasileira que ameaçou

Bruno Silva foi apanhado pela unidade de contraterrorismo na sua casa, em Vila Real.

21 de outubro de 2025 às 16:31

A Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária (UNCT/PJ) deteve Bruno Silva, um militante de extrema-direita, luso-brasileiro, muito ativo nas redes sociais, onde se dizia "orgulhosamente racista".

O CM apurou que a detenção do suspeito, de 30 anos, ocorreu após denúncia de uma jornalista brasileira. A mesma participou ameaças de morte feitas, online, por Bruno Silva. O detido, segundo o comunicado emitido pela PJ, chegou a "oferecer como recompensa um apartamento no centro de Lisboa a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros", prometendo ainda "um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira (a queixosa), que trabalha em Portugal".

A partilha da publicação assumiu proporções  virais, gerando "enorme repercussão e alarme social", o que "afetou gravemente o sentimento de tranquilidade, segurança e paz pública".

Bruno Silva tem antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, como o provam as páginas das redes sociais que gere, onde ameaça e ofende todas as comunidades imigrantes. 

O suspeito deverá ter, esta terça-feira, a aplicação de medidas de coação.

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