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PGR confirma mais de 50 buscas e diz que diligências já tinham sido adiadas

Investigados factos susceptíveis de integrarem crimes de fraude na "obtenção de subsídios, participação económica e corrupção".

18 de setembro de 2019 às 13:22

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a realização de "oito buscas domiciliárias e quarenta e seis não domiciliárias", no âmbito da investigação às golas antifumo. Em causa estão suspeitas de crimes de fraude na "obtenção de subsídios, participação económica e corrupção".

"No inquérito investigam-se factos suscetíveis de integrarem crimes de fraude na obtenção de subsídio, de participação económica em negócio e de corrupção. Em causa estão práticas levadas a cabo no contexto de uma operação cofinanciada pelo Fundo de Coesão da União Europeia destinada à realização de ‘Ações de Sensibilização e Implementação de Sistemas de Aviso às Populações para Prevenção do Risco de Incêndios Florestais’, enquadradas nos Programas ‘Aldeia Segura’, ‘Pessoas Seguras’ e ‘Rede Automática de Avisos à População’", avança o comunicado. 

A PGR adianta ainda que estas diligências já tinham sido adiadas devido às "condições climatéricas".

"Atendendo a que em alguns destes locais se desenvolvem atividades operacionais, com vista a minimizar efeitos de acidentes graves ou catástrofes, designadamente relacionados com incêndios, a concretização das diligências de aquisição de prova foi precedida de uma criteriosa análise da situação climática, sendo que as condições atmosféricas já haviam anteriormente ditado um adiamento das diligências, agora, em curso. Ainda assim, o Ministério Público determinou a aferição no terreno da suscetibilidade de sustar a realização de alguma das buscas determinadas, no caso de comprometerem concretas ações de salvamento de vidas ou património em curso ou a desencadear", acrescenta o comunicado da PGR.

Nestas diligências estão envolvidos  cerca de 200 elementos da Polícia Judiciária (PJ), elementos da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e sete elementos do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria-Geral da República. As investigações decorrem em segredo de justiça. 

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