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Procuradora dá explicações

A entrevista dada pela procuradora Maria José Martinho, a quem foi distribuído o caso do ‘Monstro de Beja’, vai ser alvo de análise no Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e poderá dar origem a um processo disciplinar.

05 de março de 2012 às 01:00

Embora a magistrada tenha tido a autorização da Procuradoria Geral da República para o fazer, o CSMP quer saber se aquela quebrou o dever de reserva ao tecer considerações pessoais sobre a investigação e sobre o arguido, numa fase em que o processo ainda não foi arquivado. Maria José Martinho chegou mesmo a dizer que a notícia de que Francisco Esperança se suicidou na cadeia não a tinha surpreendido e que percebeu no 1º interrogatório que aquela era a sua intenção. Revelou também o teor das declarações de Francisco Esperança, afirmando que aquele disse que matou a neta para que não ficasse sozinha.

A magistrada deverá ser ouvida dentro de pouco tempo pelo CSMP. Terá de explicar as suas declarações e justificar porque deu a entrevista.

O processo das mortes deverá ser arquivado dentro de poucos dias, uma vez que com o suicídio de Francisco Esperança já não há procedimento criminal.

Entretanto, o inquérito ao suicídio do ‘Monstro de Beja’ na cadeia também já foi arquivado. Os ferimentos que o homicida tinha terão sido resultantes de confrontos com a polícia, no momento da detenção.

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