page view

Artigo exclusivo

Rasto da morte de Mónica Silva foi limpo até à garagem

Foi dito à testemunha que começasse por limpar o quarto onde dormia Fernando.

08 de novembro de 2024 às 01:30
Rasto da morte de Mónica Silva foi limpo até à garagem

O homem que foi chamado para ajudar na limpeza da casa de Fernando Valente, na manhã de 4 de outubro, horas depois de Mónica Silva ter desaparecido, garante que lhe pediram para limpar as áreas comuns do prédio. Contou que usou hipoclorito de sódio e soda cáustica também na entrada, nas escadas e até na garagem, onde supostamente estava estacionado o carro de Fernando. A Polícia Judiciária de Aveiro e o Ministério Público defendem que foi para apagar os vestígios hemáticos deixados pelo arrastar do cadáver. Mas não acusam o pai de Fernando de qualquer crime - embora tenha sido ele a contratar o homem das limpezas e tenha participado em todo o processo - porque o crime de favorecimento não pode ser imputado a familiares diretos. O Ministério Público sustenta ainda não ter provas de que Manuel Valente tenha estado envolvido na morte ou na ocultação do cadáver, optando então pela não incriminação legal. Este testemunho, que já foi prestado à procuradora do Ministério Público e pode ser usado em fase de julgamento, é ainda determinante por conter outros pormenores. Foi dito à testemunha que começasse a limpeza pelo quarto onde dormia Fernando Valente. Não podia mexer na roupa que estava em cima da cama - uma camisola cor-de-rosa, uma T-shirt e o que o homem não sabia se eram umas calças ou uma saia - e devia limpar depois a cozinha e a sala. Foi-lhe ainda pedido que também limpasse de forma exaustiva as casas de banho.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8