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"Segurança não se destina a pais"

Pedro Nunes recusa necessidade de pulseiras eletrónicas para os bebés.

30 de julho de 2015 às 14:34

As condições de segurança no Serviço de Obstetrícia do Hospital de Faro são "superiores ao exigido pela lei". Quem o diz é Pedro Nunes, administrador da unidade, que recusa a necessidade de aplicar pulseiras eletrónicas a bebés, como exige a lei desde 2008.

"As medidas de segurança não se destinam aos pais mas sim a evitar que haja um rapto por um estranho", diz, referindo que além da identificação à entrada do hospital, "à porta do Serviço de Obstetrícia está um funcionário que verifica quem entra e sai".

Alexandra levou o filho da Unidade de Cuidados Intensivos onde, garante Pedro Nunes, "raramente se colocam pulseiras eletrónicas, pelos entraves que levantam aos tratamentos". Admitindo alguma "desatenção" dos profissionais, frisa que estes não estão permanentemente a vigiar os pais e que se aperceberam da situação "dois ou três minutos" após suceder. Já para Nuno Manjua, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, "era esperado que o hospital cumprisse a lei "e "se o bebé tivesse a pulseira eletrónica, o alarme soava e as portas fechavam-se".

A mãe foi sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Albufeira, em 2014, pelo primeiro filho, que acabou retirado por decisão do Tribunal de Família e Menores. Nesta gravidez, Manuela Lima, presidente da CPCJ diz que "não havia nenhuma sinalização".

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