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Santa Luzia alagada por marés vivas

Situação não provocou estragos.

30 de setembro de 2015 às 09:02

Várias ruas da zona ribeirinha da vila de Santa Luzia, Tavira, ficaram esta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo, alagadas devido às marés vivas. A situação não provocou danos.

"Já é habitual isto acontecer, mas o pior é quando também há vendaval, porque pode causar estragos nos barcos", contou ao CM José Laró. Este morador de Santa Luzia recorda que já houve casos, junto à ria Formosa, em que embarcações acabaram por afundar na sequência das chamadas ‘marés grandes’.

Também Alice Jesus, desde sempre moradora em Santa Luzia, recorda situações dramáticas: "Em 1962, tinha eu cinco anos, a casa da minha mãe alagou até ao tecto, perdemos tudo, ficámos sem nada depois de uma ‘maré grande’, no inverno." Mas Alice Jesus, filha de pescadores, também se lembra de quando uma maré "levou um polvo de sete ou oito quilos" até à porta de casa da mãe.

Esta terça-feira, ambos molharam os pés nas ruas que, com a preia-mar da tarde, pelas 16h15, ficaram alagadas. Mas, tal como tinha acontecido na véspera, a inundação provocou mais brincadeiras do que prejuízos.

De acordo com o Instituto Hidrográfico, as marés de maior amplitude tendem a acontecer próximo dos equinócios da primavera (21 de março) e do outono (23 de setembro).

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