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Manuel Godinho declarado insolvente

Processo foi requerido pelo banco BIC Português.

13 de janeiro de 2016 às 11:22

O sucateiro Manuel Godinho, condenado a 17 anos e meio de prisão no processo "Face Oculta", foi declarado insolvente pela primeira secção do Comércio da Comarca de Aveiro, situada em Anadia, segundo uma sentença a que a Lusa teve esta quarta-feira acesso.

Manuel Godinho declarado insolvente

Na comunicação da sentença, proferida na segunda-feira, é dado um prazo de 20 dias para os credores reclamaram os créditos.

Para administrador de insolvência foi nomeado Jorge Ruben Fernandes Rego e ficou agendada para 3 de março, pelas 11h30, em Anadia, uma reunião de assembleia de credores para apreciação do relatório.

A insolvência do sucateiro de Ovar e da sua esposa foi requerida pelo banco BIC Português.

Neste processo são ainda identificados mais cinco credores: António da Silva Godinho, o BANIF, a Caixa Leasing e Factoring, a Parvalorem e o Serviço de Finanças de Vila Nova de Gaia.

Em setembro do ano passado, Manuel Godinho foi condenado pelo Tribunal de Aveiro, no âmbito do processo "Face Oculta", a uma pena única de 17 anos e meio de prisão, em cúmulo jurídico, por 49 crimes de associação criminosa, corrupção, tráfico de influência, furto qualificado, burla, falsificação e perturbação de arrematação pública.

Além da pena de prisão, o sucateiro foi condenado a pagar solidariamente com outros arguidos 1,2 milhões de euros à antiga Rede Ferroviária Nacional (Refer), à Redes Energéticas Nacionais (REN) e à Petrogal.

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