Ministério Público acusa Joana Mascarenhas de submeter a filha a "castigos exagerados".
Influencer diz que mergulha filha em água fria para travar birra
O Ministério Público acusou de violência doméstica Joana Mascarenhas, a criadora de conteúdos digitais que no ano passado casou polémica por revelar que mergulhava a filha, de três anos, em água fria para parar com as birras. O caso vai começar a ser julgamento em outubro.
Segundo o Jornal de Notícias, uma das acusações diz respeito a um episódio ocorrido em maio do ano passado, quando a influencer estava com a filha junto a um piscina. A menina chorava e gritava alto e Joana, por entender que se tratava de uma birra, pegou na criança e mergulhou-a na piscina até à zona do queixo. A filha assustou-se e parou de chorar.
O MP dá conta de uma outra situação ocorrida semanas depois. Eram 5h00 da manhã e a criança chorava porque tinha tido um pesadelo e queria que a mãe fosse para a sua cama. Joana recusou, explicando que seria "mais confortável" se ficassem todos na cama dos pais. Apesar da explicação, a criança continuou a chorar, o que levou a mulher a levar a filha para a casa de banho e colocá-la na banheira em água fria até que ela parasse de chorar. Depois disto, tirou a roupa da menina e levou-a para a cama.
Para o MP, Joana Mascarenhas submeteu a filha "a um tratamento indigno, inesperado e suscetível de lhe causar frio, choque térmico, desconforto, angústia e de a atemorizar". O objetivo da mulher, segundo a procuradora, foi "intimidar" e "compelir a filha a não repetir tais condutas".
A influencer é criticada por "optar por castigos exagerados", em vez de procurar" métodos pedagógicos adequados". Em tribunal, o MP vai pedir que se arbitre uma quantia para reparação dos prejuízos" causados pela alegada violência doméstica.
Recorde-se que Joana partilhou um vídeo nas redes sociais onde assumia o método que utilizava para travar as birras da filha. A publicação suscitou polémica, com vários especialistas a condenaram o modo de atuação da mãe.
“Ela não faz uma birra na piscina há mais de 10 semanas”, relatou no Instagram.
“Ela percebeu que não só na piscina não pode fazer birras, porque vai ser molhada com água fria, portanto vai perder... Agora também percebeu que em casa vai perder. Ninguém tem de levar com os gritos de uma criança que está só a medir pilinhas”, acrescentou.
“Isto não é um método para lidar com birras. Esta é a maneira que esta senhora decidiu usar para torturar a filha. Este género de métodos eram usados antigamente para fazer tortura. Ela não tem a noção que não está a lidar com maturidade com as birras da criança. Se está a fazer uma birra há uma necessidade. Ela como mãe tinha de conseguir transmitir confiança e tranquilidade para gerir, ela, o descontrolo emocional em que a criança está”, referiu a psicóloga Rosa Amaral após a divulgação do vídeo.
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