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Artigo exclusivo

Investigação a Daniel Proença de Carvalho está parada

Advogado, de 79 anos, é suspeito de corrupção em mais duas investigações. Nada se sabe sobre a fase em que estão.

31 de julho de 2021 às 01:30

A procuradora do Ministério Público que, à época, acompanhou o julgamento, considerou que o banqueiro angolano Carlos Silva teve intervenção nas luvas pagas a Orlando Figueira e que Proença de Carvalho sabia de tudo.

Nessa altura, enviou para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) um pedido para que o advogado e o banqueiro fossem investigados pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e falsas declarações, mas nada se sabe sobre o andamento desse processo.

O mesmo acontece com a participação feita pela advogada de Orlando Figueira, que há três anos enviou para o DCIAP um pedido para que se investigassem as pessoas que estiveram envolvidas nos atos de corrupção que levaram à condenação do ex-procurador, entre as quais se encontram Proença de Carvalho, a filha, Maria da Graça Proença de Carvalho, e o banqueiro Carlos Silva.

Carla Marinho, advogada de Orlando Figueira, confirma ao CM que não teve respostas aos requerimentos que questionavam, entre outras coisas, o andamento do processo e diligências feitas até ao momento.

A advogada estranha mesmo o facto de o seu cliente nem sequer ter sido ouvido passado todo este tempo: “ Não sabemos se alguma coisa está a ser feita, pedimos várias diligências e não tivemos feedback do que aconteceu. As poucas respostas que tivemos foram respostas evasivas.” 

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