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Sindicatos rejeitam e atacam valor do suplemento de risco para polícias proposto pelo Governo

Proposta apresentada esta quarta-feira pelo Governo tem como valor máximo 100 euros por mês para os elementos que fazem serviço de patrulha.

30 de junho de 2021 às 13:10

Os representantes dos principais sindicato da PSP e GNR saíram revoltados da reunião com o secretário de Estado da Administração Interna onde foi proposto pela primeira vez um valor concreto para o subsídio de risco para os polícias. De acordo com o documento a que o CM teve acesso, o valor mais alto será de 100 euros por mês para os elementos que fazem serviço de patrulha, 90 euros para elementos com funções de Comando e 80 euros para o restante efetivo.

A reunião decorreu na manhã desta quarta-feira no Ministério da Administração Interna mas a proposta do Governo foi rejeitada.

A atribuição de um subsídio de risco aos agentes da PSP e militares da GNR estava previsto no Orçamento de Estado para este ano, mas só agora foi avança uma proposta concreta. No entanto, esta atribuição implica a retirada de outro valor do salário que ronda os 30 euros por mês

Os representantes dos sindicatos presentes na reunião com Antero Luís dizem-se desiludidos e questionam por que motivo o valor proposto é apenas um quarto do valor recebido pelos elementos da Polícia Judiciária como subsídio de risco.

"Ultrajante e vergonhosa"

A proposta do Governo para o suplemento de risco para polícias, apresentado esta quarta-feira, foi considerada "ultrajante e vergonhosa" por parte do Sindicato Nacional da Polícia.

"A proposta do Governo é ultrajante e vergonhosa", sublinha o Sindicato Nacional da Polícia em comunicado publicado nas redes sociais. "É inaceitável que o Governo português considere pagar os valores de Suplemento de Risco mencionados aos profissionais da PSP, quando sabe o SINAPOL que esse valor é muito inferior ao valor que é pago a outros profissionais de polícia em Portugal", acrescenta ainda o sindicato.

O SINAPOL afirma ainda que não assinará ou fará qualquer Acordo Coletivo com o valor apresentado e já entregou aos representantes do Governo o pedido de negociação suplementar.

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