Serviços mínimos nos exames de dia 21

Professores vão cumprir, mas ameaçam com mais contestação.

17 de junho de 2017 às 10:03
Mário Nogueira quer docentes convocados a usar autocolantes de protesto Foto: Ricardo Almeida
Mário Nogueira, dirigente da Fenprof Foto: André Kosters/Lusa
Federação Nacional dos Professores, Fenprof, Ministério da Educação, Mário Nogueira, secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, Federação Nacional de Educação, FNE, educação, sindicatos de professores, questões sociais Foto: João Miguel Rodrigues

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O colégio arbitral nomeado após falta de acordo entre Governo e sindicatos de professores considerou ontem que os exames são necessidades sociais impreteríveis e convocou serviços mínimos para a greve de dia 21. Cerca de 176 mil alunos têm assim a garantia de que vão mesmo realizar as provas nessa data.

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Os sindicatos vão cumprir, mas sob protesto. "Compareçam mas não deixem de assinalar que, não podendo estar em greve, não deixam de estar na luta e, como tal, usem o autocolante ‘Professores em luta; serviços mínimos’", aconselhou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, garantindo que o protesto "não fica debilitado": "Impedidos de fazer greve, os professores convocados para serviço de exames sentir-se-ão discriminados e, por isso, ainda mais indignados". Fenprof e FNE ameaçaram de resto com mais protestos para o próximo ano letivo.

O colégio arbitral definiu que nos exames é preciso um professor para receber as provas, dois por sala para vigiar, um docente coadjuvante por disciplina e secretariado de exames com o número de docentes estritamente necessário.

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PORMENORES 

Lista de reivindicações

Os professores exigem medidas que respondam à sobrecarga de trabalho, ao desgaste e envelhecimento da profissão, à instabilidade que afeta milhares e à desvalorização.

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Documento enviado

Mário Nogueira disse que o ME ficou de enviar um documento com as conclusões do ministro sobre as negociações de dia 6, mas não espera novidades.

Diretores esperam instruções do ministério

Os diretores esperam instruções do Ministério da Educação sobre o que fazer agora. "Nunca houve serviços mínimos na Educação e precisamos de indicações", disse Filinto Lima, da Associação de Diretores (Andaep).

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