Portugal regista mais 25 mortes por coronavírus em 24 horas

Número de doentes internados e nos cuidados intensivos continua a diminuir desde dia 18.

27 de abril de 2020 às 13:13
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Há mais 25 mortes coronavírus nas últimas 24 horas em Portugal. No total há 928 mortes por Covid-19, uma taxa de crescimento de 2,8 comparativamente com o valor deste domingo (2,6%).

O número de infetados aumentou esta segunda-feira para os 24027, um aumento de 0,68%. Em termos absolutos a subida foi de 163.

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O número de novos casos é o mais baixo desde 19 de março e a taxa de crescimento é a mais baixa de sempre. A variação deve contudo ser lida com cautela, pois habitualmente nas segundas-feiras os valores abrandam.

1357 pessoas já recuperaram da doença, mais 22 pessoas em 24 horas.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-geral da Saúde, há 995 doentes internados, menos 10 do que os registados este domingo. Há também menos 6 pessoas internadas em cuidados intensivos, num total de 176 doentes.

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A região Norte é a que regista o maior número de mortos (536), seguida da região Centro (191), de Lisboa e Vale do Tejo (179), do Algarve (12), dos Açores (9) e do Alentejo que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de segunda-feira.

Das mortes registadas, 628 tinham mais de 80 anos, 184 tinham entre os 70 e os 79 anos, 80 entre os 60 e 69 anos, 26 entre 50 e 59, e dez entre os 40 e os 49.

Do total das pessoas infetadas, a grande maioria está a recuperar em casa, totalizando 20.747 (mais 120).

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Os dados indicam que 995 estão internados, menos 10 do que no domingo (-1%), e 176 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos seis, o que representa uma diminuição de 3,3%.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.413), seguido por Vila Nova de Gaia (1.263), Porto (1.211), Braga (1.019), Matosinhos (1.017), Gondomar (966), Maia (826), Valongo (700), Ovar (564), Sintra (562), Guimarães (507) e Coimbra, com 401 casos.

Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 237.571 casos suspeitos, dos quais 5.091 aguardam resultado dos testes.

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Há 208.453 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados aumentou para 1.357 (eram 1.329).

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 14.496, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.556, da região Centro, com 3.252, do Algarve (328) e do Alentejo (189).

Os Açores registam 120 casos de covid-19 e a Madeira 86.

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A DGS regista também 30.703 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde.

Do total de infetados, 14.222 são mulheres e 9.805 homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.069), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.036) e das pessoas com mais de 80 anos (3.748 casos).

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Há ainda 3.352 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.842 entre os 60 e 69 anos, 2.737 entre os 20 e os 29 anos e 2.140 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista ainda 385 casos de crianças até aos nove anos e 718 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.

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De acordo com o boletim, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 26% dores musculares, 23% cefaleia, 19% fraqueza generalizada e 15% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 83% dos casos confirmados.

Na habitual conferência de imprensa diária aos jornalistas, o Secretário de Estado da Saúde, António Saúde, anunciou que foram realizados 357 mil testes realizados desde dia 1 de março. Entre 18 a 25 de abril foram realizados 12800 testes por dia.

Foi igualmente anunciada a compra de 7.900 milhões de máscaras e 4 milhões de respiradores.

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"Sobre equipamentos de proteção individual, que são fundamentais nesta batalha, prevê-se a chegada esta semana do mercado externo de 7,9 milhões de máscaras cirúrgicas, bem como de quatro milhões de respiradores FFP2 e FFP3", anunciou António Lacerda Sales.

Paralelamente, "o mercado interno está também cada vez mais a dar respostas, estando prevista a entrega esta semana de uma quantidade significativa de equipamentos, como luvas, batas, toucas e máscaras provenientes da indústria nacional", acrescentou o governante, explicando que o objetivo é reforçar a proteção dos profissionais de saúde no âmbito da luta contra a covid-19.

"Desde o dia 01 de março foram realizados cerca de 357 mil testes de diagnóstico covid-19, 78% dos quais em abril. O norte e o centro do país são as regiões com maior número de testes. Na última semana, de 18 a 25 de abril, foi feita uma média de cerca de 12.800 testes por dia", avançou o governante na habitual conferência de imprensa no Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia em Portugal.

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Do total de testes, 47,6% foram realizados nos laboratórios públicos, 44,4% nos laboratórios privados e 8% noutros laboratórios, nomeadamente, da Academia, especificou.

António Sales anunciou também esta segunda-feira que existe, até ao momento, 57% taxa de ocupação de cuidados intensivos.

atual taxa de ocupação nas unidades de cuidados intensivos em Portugal é de 57%, revelou esta segunda-feira o Governo, a propósito da luta contra a covid-19, e implica uma subida ligeira face aos 54% de há uma semana.

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"Neste momento, Portugal regista uma taxa de ocupação em unidades de cuidados intensivos de 57%", avançou António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde.

Há uma semana, a taxa de ocupação nos cuidados intensivos era de 54%, pelo que houve um aumento ligeiro neste indicador.

"É, naturalmente, muito importante conseguir que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continue a dar resposta às necessidades", assinalou o governante, realçando que, "para isso, é importante o empenho de todos".

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E acrescentou: "Salvar vidas é uma missão de cada um de nós".

Ao mesmo tempo, sublinhou, "os serviços estão a preparar os seus planos para que a resposta fora da covid continue a acontecer", vincando que este é "um trabalho contínuo, que está a ser feito num trajeto duplo pelas instituições de saúde", adequando a recuperação da atividade assistencial, seja de consultas, cirurgias e exames, a cada situação específica, a par da batalha contra o novo coronavírus.

"Estamos convencidos de que, também aqui, o SNS será capaz de dar um sinal da sua resposta e da sua força", rematou.

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Regresso às aulas presenciais para os estudantes do 11.º e 12º anos

Graça Freitas referiu que o regresso às aulas presenciais para os alunos do 11.º e 12º anos está a ser elaborada em conjunto com o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. "Há um conjunto de regras que vão ser aplicadas às escolas e às turmas. Vão ser estudadas situações específicas, como docentes e discentes mais vulneráveis", anunciou a diretora-geral da saúde.

O Secretário de Estado reforçou o papel do Serviço Nacional de Saúde no combate à pandemia, referindo, no entanto, que o país e o SNS não podem "descurar possível segunda vaga".

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Novos critérios para classificar recuperados não decorrem de falta de testes

A decisão de diminuir o número de testes negativos necessários para considerar recuperados os doentes que estejam em casa não decorreu de uma escassez de testes, mas acompanha a informação científica, assegurou hoje a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas anunciou no sábado que os infetados com o novo coronavírus que estão em casa passam a ser considerados casos recuperados se ao fim de 14 dias tiverem um único teste negativo, em vez de dois, e se já não tiverem sintomas.

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Questionada na conferência de imprensa diária, a diretora-geral da Saúde assegurou que a alteração "não tem rigorosamente nada a ver com a disponibilidade de testes".

"Obviamente que a decisão de fazer apenas um teste foi tomada com base nos últimos artigos científicos que têm sido publicados e também com base na consulta de alguns peritos, quer da Direção-Geral da Saúde (DGS), quer daqueles que habitualmente temos num painel de especialistas", afirmou.

Segundo a explicação adiantada pela diretora-geral, o número de partículas virais na orofaringe e na nasofaringe dos doentes com sintomatologia ligeira é muito pequeno, já na altura em que é realizado o teste de diagnóstico, e na ausência de sintomas não existe prova de que estas partículas se repliquem, ou seja, de que os doentes continuem a transmitir a doença.

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Até agora, todos os infetados precisavam de ter dois testes negativos, com um intervalo de 24 horas, para serem considerados recuperados.

Os doentes internados em hospitais continuarão a precisar de ter dois testes negativos, com um intervalo de 24 horas, para serem considerados recuperados da doença covid-19, provocada pelo novo coronavírus.

Graça Freitas adiantou ainda que quem estava ao abrigo da norma anterior, que previa a realização de dois testes, pode continuar a fazê-lo, caso o médico que esteja a acompanhar assim o entenda.

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