Atentados obrigam a reforçar segurança durante peregrinação a Fátima
“Aumento do grau de ameaça” obriga a mobilizar mais de 500 operacionais por dia.
Os atentados terroristas no Sri Lanka e na Nova Zelândia fizeram "aumentar o grau de ameaça para todos os países", levando a um reforço do dispositivo de segurança e de socorro durante a peregrinação de domingo e 2ª feira ao Santuário de Fátima, onde são esperados 300 mil peregrinos.
"Esta concentração de pessoas requer uma atenção especial", disse esta sexta-feira o coronel Paulo Silvério, comandante da Operação Peregrinação Segura da GNR, adiantando que estão mobilizados 250 militares por dia - da GNR, da Guardia Civil espanhola e dos Carabinieri italianos -, a que se juntam 336 operacionais da Proteção Civil.
A GNR vai "manter um equilíbrio entre o procedimento policial e a visibilidade necessária", explicou o responsável, adiantando que haverá revistas às mochilas e uso de detetores de metais "apenas em casos suspeitos", não estando prevista a instalação de barreiras de betão.
Este sábado, é esperada a chegada ao Santuário da maior parte dos grupos de peregrinos a pé, entre eles o de Luiz Vilas, de 77 anos, que partiu do Estoril e há treze anos que faz esta romaria.
"Se se fizesse uma caminhada sem dores não interessava a peregrinação", disse Pedro Ricardo, organizador do grupo, que este ano integra seis peregrinos italianos: quiseram experimentar "esta emoção incrível de não se perder energia caminhando", contou Michela La Pietra.
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