Bebés de pais portugueses retidos na Europa de Leste
Fecho de fronteiras na Europa provocado pela pandemia de Covid-19 está a reter centenas de bebés gerados por gestação de substituição.
O fecho de fronteiras na Europa provocado pela pandemia de Covid-19 está a reter centenas de bebés gerados por gestação de substituição em países do leste da Europa. Um casal português está há mais de dois meses à espera de poder voar para Tbilissi, na Geórgia, para poder ir buscar a filha, nascida a 28 de março.
De acordo com o ‘Expresso’, o casal decidiu recorrer a este método para poder concretizar o sonho de serem pais, uma vez que a mulher nasceu com um útero incapaz de gerar vida. Escolheram a Geórgia, onde a prática é legal e os valores mais acessíveis. Agora anseiam por uma solução, o mais brevemente possível, que os leve até àquele país para poderem finalmente conhecer a filha.
Mas há pelo menos mais um casal português na mesma situação e outro, já com o bebé, que não consegue regressar ao nosso país. Na Ucrânia, onde a prática das barrigas de aluguer também é permitida, há também portugueses com recém-nascidos retidos e outros que pretendem viajar em breve para ir buscar os novos elementos das suas famílias. Em meados deste mês, cerca de 100 bebés estavam retidos na Ucrânia, porque os pais estrangeiros não podem ir buscá-los, revelaram as autoridades.
Mas, se o confinamento for prolongado, outras crianças vão nascer, "podendo atingir o milhar". "O pessoal está a usar câmaras para comunicar com os pais [de vários continentes] e mostrar-lhes as suas crianças", Liudmila Denisova, com o pelouro dos direitos humanos no Parlamento de Kiev. Nestes países, o preço por uma barriga de aluguer ronda, em média, os 30 mil euros.
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