"Nós não fazemos escutas ilegais": PGR responde à polémica que envolve escutas feitas a António Costa

PGR responde a críticas sobre as conversações intercetadas a António Costa.

27 de novembro de 2025 às 07:57
Amadeu Guerra frisa legalidade das escutas Foto: DR
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“Nós não fazemos escutas ilegais.” Numa única frase, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, respondeu, na noite de terça-feira, à última polémica envolvendo as escutas feitas ao ex-primeiro-ministro António Costa no âmbito da ‘Operação Influencer’, caso que levou à queda do governo PS. O caso reacendeu-se na semana passada quando a Procuradoria-Geral da República emitiu um comunicado, reconhecendo que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça “por razões técnicas diversas”.

Sublinhando que “António Costa nunca foi diretamente objeto de escutas telefónicas nem de vigilâncias (nem quando era primeiro-ministro, nem quando deixou de o ser)”, a PGR esclareceu numa nota publicada na sua página online, que “no decurso de nova análise a todas as escutas realizadas, vieram a ser identificadas 7 outras (sendo que, dessas, 6 são apenas tentativas de contacto) em que também era interveniente António Costa, facto que, por razões técnicas diversas, não havia sido detetado inicialmente”. Este anúncio desencadeou reações de todos os setores políticos, com Amadeu Guerra a frisar agora que o “não faz escutas ilegais”.

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