Peixe-gato é um predador dominante no rio Tejo. Portugal tem em curso um plano para controlar espécies invasoras
Em vigor estão planos para o controlo do o lagostim-vermelho-da-luisiana, ostra-japonesa, rã-de-unhas-africana, amêijoa-japonesa ou do peixe-gato.
Portugal tem em curso planos de ação para controlo de espécies exóticas invasoras que provocam doenças, extinção de outras espécies animais e representam custos avultados. Há planos em vigor para o controlo de espécies como o lagostim-vermelho-da-luisiana, ostra-japonesa, rã-de-unhas-africana, amêijoa-japonesa ou do peixe-gato, segundo a revista ‘Ambiente Magazine’.
Este último, também conhecido como siluro, é um predador originário da Europa Central que se tornou dominante no Rio Tejo. Também a amêijoa-japonesa é já um bivalve dominante em vários estuários portugueses, tendo-se tornado um recurso de importância económica no Estuário do Tejo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os custos anuais em todo o Mundo com espécies exóticas invasoras ultrapassam já os 390 mil milhões de euros.
Este ano, Portugal recebe entre esta terça-feira e sexta-feira, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a conferência internacional ‘Neobiota’, dedicada às invasões biológicas. É esperada a presença de 460 especialistas de 50 países.
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