Reunião de última hora na Educação
Ministério chama todos os sindicatos do setor.
O ministério da Educação convocou esta terça-feira, ao final do dia, todas as estruturas sindicais de professores para uma reunião, hoje, onde volta a estar em cima da mesa a contagem do tempo de serviço para a progressão da carreira.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ainda não decidiu se vai estar presente.
"A negociação deveria ter sido anunciada com cinco dias úteis de antecedência. Uma convocação deste tipo é ilegal. É uma violação completa de tudo o que é negociação", criticou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira. Caso a negociação falhe, a Fenprof apela ao veto do Presidente da República.
A negociação ocorre um dia antes do Governo em Conselho de Ministros voltar a debater a questão da progressão das carreiras.
A discussão será acompanhada no exterior por um protesto da Fenprof, que irá entregar milhares de postais remetidos por cidadãos solidários com os protestos dos professores.
Para o Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) a convocação por parte do Governo para "esta negociação só é possível por imposição da Assembleia da República".
PORMENORES
Divergências
Em setembro, o Governo decidiu avançar, sozinho, com uma proposta que previa recuperar dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço. A proposta foi recusada pelos sindicatos, que continuam a exigir a contagem integral: nove anos, quatro meses e dois dias.
Pareceres negativos
As assembleias legislativas dos Açores e Madeira emitiram um parecer negativo ao diploma do Governo. Também na Assembleia da República foi votada pela maioria a recuperação integral do tempo de serviço.
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