Maior parte das ocorrências foram sinalizadas na Área Metropolitana do Porto, seguindo-se a região do Algarve, avançou fonte oficial da Proteção Civil.
Portugal continental registou 815 ocorrências entre as 00:00 e as 18:00 de este sábado devido ao mau tempo, principalmente inundações, a maioria na Área Metropolitana do Porto, seguindo-se a região do Algarve, avançou fonte oficial da Proteção Civil.
Em declarações à Lusa, o oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) Rui Oliveira indicou que, até às 18:00, registou-se "um total de 815 ocorrências, sendo que destas o maior número, 506, diz respeito a situações de inundação", seguidas de "103 limpezas de via, 97 quedas de árvores, 54 quedas de estruturas e 50 relacionadas com movimentos de massa" ou deslizamentos de terras.
"Destas ocorrências, a maioria registaram-se na Área Metropolitana do Porto, com 231, seguido depois da região do Algarve, com 149, e região de Aveiro, com 96", referiu.
No conjunto das 815 ocorrências, houve "um empenhamento de 902 meios terrestres e 2.291 operacionais", acrescentou Rui Oliveira.
A ANEPC registou, até às 18:00, uma vítima mortal e 28 feridos, dois dos quais graves, na região do Algarve, devido a um "evento extremo de vento", disse ainda.
Segundo o oficial de operações da ANEPC, com base na previsão do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a tendência será para "haver um desagravamento" das "condições meteorológicas", que, aliás, se tem notado, pois "já começa a diminuir o número de ocorrências".
A ANEPC, num ponto da situação, avançou que entre as 14:00 de quarta-feira e as 17:00 de este sábado, "registaram-se 3.757 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa --- depressão Claudia --- que está a afetar o território de Portugal continental".
"As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (642 ocorrências), Grande Lisboa (397 ocorrências) e Algarve (479 ocorrências)", revelou a autoridade, num balanço dos quatro dias sob fortes ventos e precipitação.
As principais tipologias de ocorrências registadas foram inundações (2.032), queda de árvores (679), limpeza de vias (435), queda de estruturas (325), movimentos de massa (263), salvamentos terrestres (14) e salvamentos aquáticos (nove).
Além da vítima mortal em Albufeira e do casal que morreu em Fernão Ferro, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal, a ANEPC contabilizou ainda "32 pessoas deslocadas" nos concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos (distrito de Santarém), Seixal e Pombal (Leiria).
Em consequência de "fenómenos extremos de vento forte", em Albufeira (distrito de Faro) ocorreu "a queda do teto no restaurante Edan Resort", provocando duas dezenas de feridos, e no parque de campismo "registaram-se dois feridos e uma vítima mortal", acrescentou.
"Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 11.424 operacionais, apoiados por 4.430 veículos", contabilizou a ANEPC.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recordou que "o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através da adoção de comportamentos preventivos adequados" e, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomendou "a adoção de medidas de prevenção".
O IPMA colocou este sábado quatro distritos sob aviso laranja, ainda devido à chuva forte: Braga, Faro, Setúbal e Beja.
Toda a costa ocidental e sul do país encontra-se sob aviso amarelo, devido à agitação marítima.
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