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Alzheimer ataca 130 mil portugueses

Doença leva o indivíduo a perder a memória e a linguagem.

19 de dezembro de 2015 às 20:06

Cerca de 180 mil pessoas em Portugal sofrem de demências, das quais 130 mil têm a doença de Alzheimer. Esta doença neurodegenerativa é caracterizada pela perda das funções cognitivas do indivíduo, incluindo a linguagem e a memória, e tende a uma maior prevalência nos próximos anos, devido ao envelhecimento da população.

"Não há uma cura para a doença de Alzheimer. Sabe-se o que se passa de errado no cérebro de um doente, mas não se conhece ainda o que causa esta patologia degenerativa", explica ao CM Sofia Nunes de Oliveira, neurologista do Hospital da Luz (Lisboa) e médica da Consulta da Memória.

Segundo a especialista, os tratamentos disponíveis são "parcialmente eficazes" e não há medicamentos curativos. No entanto, a investigação clínica realizada a nível internacional é promissora e espera-se que, nos próximos anos, surjam medicamentos novos que possam tratar os doentes.

"Decorrem ensaios clínicos a nível internacional que nos dão expectativa de que irão surgir medicamentos mais eficazes. Uma vacina foi aprovada pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos", refere a médica. Apesar de não ser possível evitar a doença de Alzheimer, é possível adiar o aparecimento dos primeiros sintomas, que ocorrem, por regra, a partir dos 65 anos.

Algumas medidas de prevenção passam por fazer exercício físico regular e manter a atividade intelectual mais ativa. Também ajuda a retardar o início dos sintomas fazer uma dieta mediterrânica, incluindo tomar café e ómega 3, uma substância que se encontra no peixe.

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