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Duas freiras arguidas residem no convento

Casa e terrenos na posse da Igreja em caso de dissolução.

14 de janeiro de 2016 às 08:46

Duas freiras arguidas residem no convento

A casa tem capacidade para acolher mais de 30 pessoas e, ainda há três meses, acolhia quase uma dezena, mas é agora habitada apenas por estas duas septuagenárias, que preferem manter-se no convento em vez de seguirem o exemplo de outras, que resolveram regressar ao seio familiar.

Em meados de novembro, três religiosas e o padre fundador da Associação de Fiéis, Joaquim Milheiros, foram chamados a depor no Ministério Público de Famalicão, na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária do Porto a suspeitas de maus-tratos e escravatura.

Na origem do caso estiveram as denúncias de uma noviça que, após anos a ser vítima de agressões físicas, resolveu contar tudo às autoridades.

Uma das religiosas resolveu, entretanto, regressar à família e, ao contrário das outras duas, prestar declarações em tribunal. Quanto ao padre, já idoso, foi acolhido na Casa Sacerdotal de Braga. O processo judicial, cuja acusação deve ser conhecida em março, deve ditar o fim desta associação de fiéis fundada há cerca de 30 anos pelo padre Milheiros. Os bens, convento e quatro hectares de terreno, revertem a favor da arquidiocese de Braga.

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