Casa e terrenos na posse da Igreja em caso de dissolução.
Duas freiras arguidas residem no convento
A casa tem capacidade para acolher mais de 30 pessoas e, ainda há três meses, acolhia quase uma dezena, mas é agora habitada apenas por estas duas septuagenárias, que preferem manter-se no convento em vez de seguirem o exemplo de outras, que resolveram regressar ao seio familiar.
Em meados de novembro, três religiosas e o padre fundador da Associação de Fiéis, Joaquim Milheiros, foram chamados a depor no Ministério Público de Famalicão, na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária do Porto a suspeitas de maus-tratos e escravatura.
Na origem do caso estiveram as denúncias de uma noviça que, após anos a ser vítima de agressões físicas, resolveu contar tudo às autoridades.
Uma das religiosas resolveu, entretanto, regressar à família e, ao contrário das outras duas, prestar declarações em tribunal. Quanto ao padre, já idoso, foi acolhido na Casa Sacerdotal de Braga. O processo judicial, cuja acusação deve ser conhecida em março, deve ditar o fim desta associação de fiéis fundada há cerca de 30 anos pelo padre Milheiros. Os bens, convento e quatro hectares de terreno, revertem a favor da arquidiocese de Braga.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.