Rebentamentos revoltam habitantes, que já não suportam ruído.
Moradores numa urbanização no Casal da Avarela, em Óbidos, queixaram-se esta segunda-feira dos diversos problemas provocados por uma pedreira a operar a poucos metros das casas, denunciando a existência de paredes rachadas e excesso de ruído.
"Não há divisão nenhuma que não esteja danificada", lamentou Zélia Firmino. "Nos dias em que há explosões, uma vez por semana, temos de sair de casa, porque estão quase ao nosso lado a fazer os rebentamentos. Só temos uma estrada a separar", disse.
A casa de Graciete Martins "até um buraco tem na parede", referiu a moradora. "A casa foi construída há pouco mais de dez anos e está toda rachada", fez notar, lamentado que nenhum dos moradores consiga "vender as casas por não haver quem as compre nestas condições".
"A pedreira faz tremer a casa toda. O que pedimos é que nos arranjem as residências e fechem a pedreira", apelou Maria do Carmo, outra proprietária inconformada com a situação.
Os moradores apontam que já não suportam a intensidade dos rebentamentos e, além das fendas nas paredes, também se queixam do ruído e das poeiras provocados pelo funcionamento da pedreira, que também afeta uma unidade hoteleira nas proximidades. A empresa responsável pela exploração da pedreira rejeita as acusações, tendo já sido feita uma exposição à comissão de coordenação regional, à Câmara de Óbidos e partidos políticos por parte dos moradores.
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