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Empresário Pedro Queiroz Pereira morreu num iate em Ibiza

Detentor da Navigator e da cimenteira Secil era o sétimo mais rico do país. O empresário terá caído das escadas da embarcação.

19 de agosto de 2018 às 07:57

O empresário Pedro Queiroz Pereira, um dos mais importantes de Portugal, dono da Navigator (antiga Portucel) e da cimenteira Secil morreu este sábado, aos 69 anos, noticia este domingo a edição online do Expresso.

Segundo o Diário de Ibiza, o magnata morreu dentro do seu luxuoso iate, atracado no porto de Ibiza. De acordo com as autoridades espanholas a investigar o caso, Queiroz Pereira caiu de uma escadas do navio. 

O magnata era detentor de uma fortuna avaliada em 779 milhões de euros (em conjunto com a mãe), o que fazia dele o sétimo mais rico do país, segundo a revista Exame.

Acionista maioritário do grupo Semapa, proprietário da Navigator, mas também da cimenteira Secil e de negócios na área do ambiente e da energia.

O Expresso recorda a sua última entrevista ao semanário, em 6 de fevereiro de 2016, na qual deixou no ar a ameaça de cancelar os investimentos que tinha previsto para Portugal, na sequência da decisão do Governo de travar a expansão da área de eucalipto no país, no âmbito do acordo alcançado com o Partido Ecologista os Verdes.

Tentou controlar a Cimpor, chegou a lançar uma oferta pública de aquisição sobre a cimenteira, em conjunto com a suíça Holcim, mas acabou por ver a Cimpor entregue ao bloco Teixeira Duarte, BCP e Lafarge.

Tinha uma ligação histórica ao Grupo Espírito Santo, do qual era acionista, mas o caso Cimpor acabou por marcar uma rutura com Ricardo Salgado, a quem chegou a acusar de traição, recorda o jornal.

O Expresso lembra ainda que "a guerra com Salgado foi determinante para o colapso do Grupo Espírito Santo".

Presidente da República lamenta morte "prematura" do "grande industrial" Pedro Queiroz Pereira

Na nota de pesar publicada no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "apresenta suas sentidas condolências à família de Pedro Queiroz Pereira".

O Presidente da República lamenta ainda "o prematuro desaparecimento desse grande industrial português".

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