Em março, Portugal somava 10 265 300 habitantes, mais 4900 face a dezembro.
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Portugal voltou a ganhar habitantes nos primeiros três meses do ano após uma década de declínio demográfico.
Em março, o Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou a população portuguesa em 10 265 300 habitantes, um crescimento de 4900 habitantes depois de, em dezembro de 2018, ter sido indicada uma população de 10 260 400 pessoas.
Uma ligeira subida de apenas 0,04% mas que corta com a tendência observada desde 2010 de perda contínua de habitantes. No início desta década, Portugal atingia o seu máximo histórico populacional, com 10 573 100 habitantes. Desde então, o País acabou por perder mais de 300 mil habitantes.
Os dados publicados no último boletim mensal de estatística do INE revelam que o aumento populacional registado no início deste ano resulta do crescimento da imigração, já que o saldo natural permanece negativo.
Na diferença entre nascimentos e óbitos, o saldo é negativo em 12 765 habitantes. Assim, para a população ter crescido em 5 mil habitantes verificou-se um ganho, na ordem das 18 mil pessoas, na diferença entre os que decidiram vir viver para Portugal e os residentes que decidiram partir.
Para Maria Filomena Mendes, demógrafa, o aumento da população é "da inteira responsabilidade de um saldo migratório não apenas positivo, como elevado, aparentemente devido ao contributo das mulheres, em que o número de entradas foi significativamente mais elevado do que as saídas".
Mais bebés nos primeiros três meses de 2019
Os três primeiros meses deste ano revelam um aumento de nascimentos por comparação com igual período de 2018. Nasceram 20 665, mais 445 por comparação com os 20 220 nascimentos entre janeiro e março de 2018.
Janeiro último foi o mês com mais nascimentos (7302). Em fevereiro foram 6428 e, por fim em março, 6935.
Na comparação de março deste ano com março do ano passado houve igualmente uma subida de 1,6%.
Pormenores
Menos casamentos
O primeiro trimestre do ano fica marcado por uma queda no número de casamentos. Foram celebrados 3970 matrimónios, numa redução de 1,1% por comparação com 2018.
Redução dos óbitos
Um inverno menos rigoroso e com uma epidemia de gripe menos agressiva levou a uma queda de 1,4% dos óbitos entre o primeiro trimestre deste ano e o do ano passado. Entre janeiro e março de 2019 morreram 33 430. Já no mesmo período de 2018 foram 33 904.
Mortes de recém-nascidos
A mortalidade de crianças com menos de um ano de vida voltou a subir nos primeiros três meses do ano. Morreram neste período de 2019 um total de 75 bebés, depois de, em 2018, terem ocorrido 73 óbitos.
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