Número de óbitos subiu para um total de 880.
Portugal regista hoje 880 mortos associados à covid-19, mais 26 do que na sexta-feira, e 23.392 infetados (mais 595), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Comparando com os dados de sexta-feira, em que se registavam 854 mortos, hoje constatou-se um aumento percentual de óbitos de 3%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, os dados da DGS revelam que há mais 595 casos do que na sexta-feira, representando uma subida de 2,6%.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (502), seguida da região Centro (188), de Lisboa e Vale do Tejo (170), do Algarve (11), dos Açores (8) e do Alentejo, que regista um morto, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira.
Das mortes registadas, 591 tinham mais de 80 anos, 178 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 77 entre os 60 e 69 anos, 24 entre 50 e 59, e dez entre os 40 e os 49.
Do total das pessoas infetadas, a grande maioria está a recuperar em casa, totalizando 20.195 (mais 548).
Os dados indicam que 1.040 estão internados, menos 28 do que na quinta-feira (-2,6%), e 186 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos dois, o que representa uma diminuição de 1,0%.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.346), seguido de Vila Nova de Gaia (1.180), Porto (1.120), Braga (974), Matosinhos (945), Gondomar (897), Maia (770), Valongo (660), Ovar (536), Sintra (523) e Coimbra, com 371 casos.
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 231.737 casos suspeitos, dos quais 4.783 aguardam resultado dos testes.
Há 203.562 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados aumentou para 1.277 (eram 1.228).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 14.072, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.435, da região Centro, com 3.183, do Algarve (320) e do Alentejo (185).
Os Açores registam 111 casos de covid-19 e a Madeira 86.
A DGS regista também 29.932 contactos em vigilância pelas autoridades de Saúde.
Do total de infetados, 13.803 são mulheres e 9.589 homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.979), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (3.945) e das pessoas com mais de 80 anos (3.589 casos).
Há ainda 3.275 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 2.782 entre os 60 e 69 anos, 2.672 entre os 20 e os 29 anos e 2.086 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 373 casos de crianças até aos nove anos e 691 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 87 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.
De acordo com o boletim, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 26% dores musculares, 24% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 14% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 80% dos casos confirmados.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.
Conferência da Direção Geral da Saúde
Na conferência da DGS, a Ministra da Saúde, Marta Temido, explicou que o cancelamento do contrato no valor de 19,5 milhões para compra de máscaras e respiradores foi cancelado por incumprimento do contrato. "Incumprimento do prazo de entrega por isso foi revogado. Um dos fornecedores de máscaras não respeitou o prazo de entrega das mesmas", disse.
Sobre a celebração do 25 de Abril na Assembleia da República Graça Freitas apontou a comemoração como um exemplo."A AR tem um plano de contingência excelente para que esta cerimónia cumpra todas as regras de controlo de infeção", disse. "É um exemplo de como se pode compatibilizar a comemoração de uma data importante com regras de proteção da saúde", continuou.
Sobre o uso de máscaras, Graça Freitas salienta que podem e devem ser usadas em meios interiores quando esses meios não permitirem distanciamento social.
Marta Temido diz que as listas de espera vão ser muito mais penosas porque vai haver maior espaçamento entre consultas e mais cuidados na forma como trabalham os profissionais de saúde.
"Dados que estamos num contexto pandemico eu diria que o SNS tem garantido um aspeto essencial que não existe no privado que é a saúde pública", afirma Marta Temido.
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