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Hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo devem suspender a atividade não urgente. Planos de contingência privilegiam assistência aos casos relacionados com a Covid-19.
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A decisão de suspender a atividade não urgente nos hospitais na região que compreende unidades desde Tomar a Setúbal, foi tomada na sequência da recomendação da Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva para a Covid-19. “Considerou-se necessário que os hospitais da região escalassem os seus planos de contingência para dar resposta a necessidades de internamento decorrentes de uma procura potencialmente crescente”, sublinha o MS. Uma medida que já tinha sido adotada em novembro, mas nessa altura com efeito para todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde.“Esta é uma ordem para os hospitais fazerem o que na prática já estão a fazer”, considera ao CM Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos. Para o responsável, é necessária “organização” e “canalizar os meios para onde são necessários”. “Não se deve negligenciar o apoio das entidades sociais e privadas na ajuda ao combate à pandemia, pois todos os meios devem estar ao serviço da pandemia”, frisa.Dos 10 027 casos registados na terça-feira, 3857 foram na região Norte e 3333 em Lisboa e Vale do Tejo. Desde o início da pandemia, a 2 de março de 2020, foi a primeira vez que se ultrapassou a barreira dos 10 mil em 24 horas – e só se atingiu o acumulado de 10 mil infetados em Portugal em 3 de abril, ou seja, um mês após ser detetado o primeiro caso de Covid-19. Com o elevado número de casos num dia, verificou-se também uma subida no número de internados: 3293, mais 33 face ao dia anterior, dos quais 513 em Cuidados Intensivos. Houve ainda 91 óbitos – mais um do que na véspera.A caminho dos 500 milPortugal caminha para o meio milhão de casos de Covid-19 desde o início da pandemia. A manter-se a média desde o início do ano, de 5200 novos casos por dia, em dez dias o País deverá chegar aos 500 mil casos acumulados.próximos dias vão ser “muito duros”A ministra da Saúde, Marta Temido, alertou ontem que Portugal enfrenta uma nova “fase de imensa pressão” no SNS e que os próximos dias vão ser “muito duros”, devido ao crescimento de casos.faltam profissionais para contratarMarta Temido frisou que “os hospitais têm autorização para todas as contratações que possam fazer”, mas que “o mercado de trabalho na área da saúde está com muita falta de recursos”.Médicos querem unidades Covid-19O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, diz que há doentes que são internados sem sintomas da Covid-19 e que acabam por contrair a doença no hospital. Pede a criação de unidades exclusivas para a doença. pormenores100 mil em vigilânciaNo final de terça-feira as autoridades de saúde tinham sob vigilância 100 103 pessoas que estiveram em contacto com doentes de Covid-19. É um aumento de 3526 face ao dia anterior. Açores sobem 5%O número de casos nas ilhas também estão a disparar. Nos Açores houve 107 novos casos, um aumento de 5% num dia. Na Madeira há mais 52 (subida de 2,8 por cento).
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