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Artigo exclusivo

Pandemia atirou quase 80 mil pessoas para a inatividade

Dados divulgados esta quarta-feira mostram que 750 mil pessoas estiveram sem trabalhar no primeiro mês do ano.

04 de março de 2021 às 01:30

O desemprego real é assim muito mais elevado, uma vez que as restrições à mobilidade e o fecho forçado de muitas empresas impediram muitas pessoas que perderam o emprego de procurar outro trabalho. Em termos estatísticos, estas pessoas passaram de ‘desempregados’ a ‘inativos’.

O número de desempregados formalmente considerado pelo INE foi, em janeiro, de 361,5 mil pessoas, mais 9,5 mil do que no mesmo mês de 2020, um período pré-pandemia. Face a dezembro de 2020, o desemprego aumentou 4,2%, ou seja, 14,5 mil pessoas num só mês. Entre os mais afetados encontram-se os jovens, com uma taxa de desemprego de quase 25%.

Cerca de metade dos desempregados inscritos como tal nem sequer está a receber subsídio de desemprego, como mostram os dados de um relatório do Instituto de Emprego e e Formação Profissional (IEFP). No final de dezembro, estavam inscritas nos centros de emprego 375 150 pessoas, das quais, em média, 189 200 não recebiam subsídio de desemprego, ou porque não tinham direito a ele (por falta de contribuições registadas), ou porque o prazo de pagamento já tinha sido esgotado (o máximo são 900 dias). Depois da descida sucessiva no número de inscritos ao longo dos últimos anos (desde 2016), em 2020 o crescimento disparou 30% face a 2019, com mais 87 mil pessoas.

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