Sindicatos defendem que uma greve seria "o fim da empresa".
A Groundforce pode perder o apoio à retoma se não pagar os salários na íntegra aos 2.400 trabalhadores até sexta-feira, disseram os sindicatos numa carta aos associados, onde também defendem que uma greve seria "o fim da empresa".
Na carta a que a Lusa teve acesso, cinco estruturas sindicais dão conta do resultado das audiências com os grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP, onde reforçaram "a urgência no pagamento dos salários de fevereiro, também pela possibilidade da perda do apoio à retoma caso a empresa não pague os salários na íntegra até dia 12".
A missiva assinada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Sindicato Nacional dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) e Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), apela, ainda, aos trabalhadores para que "não tomem ações precipitadas ou irrefletidas".
"O que todos queremos é o pagamento dos salários, a salvação da empresa e dos postos de trabalho, por isso, se, por hipótese, no dia 16 de março ninguém fosse trabalhar devido ao incumprimento salarial, estaria dado o maior passo rumo ao que seria o fim da empresa", defenderam os sindicatos.
Aquelas estruturas representativas dos trabalhadores têm mantido reuniões com os vários grupos parlamentares e pedem uma solução para a empresa de 'handling' (assistência nos aeroportos), em dificuldades financeiras devido aos efeitos da pandemia no setor da aviação.
Esta semana os trabalhadores ficaram a saber que as negociações entre o acionista maioritário da Groundforce, a Pasogal, e a TAP, para um adiantamento de cerca de dois milhões de euros que serviria para pagar os salários em atraso e para um empréstimo bancário de 30 milhões de euros, falharam, uma vez que as ações de Alfredo Casimiro já estão penhoradas e não podem ser dadas como garantia.
Ainda não se sabe qual será o futuro da empresa, mas os trabalhadores temem que seja pedida a insolvência.
Nas reuniões com os grupos parlamentares, os sindicatos insistiram que "salvar a empresa custa bem menos ao Estado português do que os 60 milhões de euros que custaria a liquidação da empresa".
Na sequência daquelas reuniões, o Bloco de Esquerda e o PCP já defenderam a nacionalização da empresa, por forma a que sejam protegidos os postos de trabalho.
Os trabalhadores da Groundforce têm promovido várias manifestações ao longo dos últimos dias, pedindo ao Governo que não deixe cair a empresa.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, e em 49,9% pelo grupo TAP, cujo acionista maioritário é o Estado português.
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