Diversas associações assinalam hoje o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada.
Vigílias, marcha lenta e petição evocam hoje a memória das vítimas da estrada
Diversas associações assinalam este domingo o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada com uma marcha lenta em Évora, uma vigília frente ao parlamento em Lisboa e o lançamento de uma petição pela redução da velocidade nas cidades.
Organizados pela Liga das Associações Estrada Viva e pela Associação Gare, os eventos evocativos da memória das vítimas da sinistralidade rodoviária decorrem sobretudo na cidade de Évora, onde pelas 09h30 se realiza uma missa na Sé Catedral, presidida pelo arcebispo de Évora, seguindo-se pelas 10:30 uma concentração na Praça do Giraldo e, pelas 11h00, o arranque de uma marcha lenta até ao Jardim da Memória, onde decorre uma sessão solene e se encerram as cerimónias.
Para este domingo estão também previstas vigílias em Lisboa, pelas 17h00, frente à Assembleia da República, e no Porto, pelas 14:30, na Avenida do Marquês.
A data fica também marcada pelo lançamento oficial da petição "Cidades Seguras para Todos", que pede a redução da velocidade máxima nos centros urbanos para 30 km/hora, ao contrário dos atuais 50 km/hora.
"As nossas cidades têm sido desenhadas para dar prioridade ao automóvel, com vias que convidam ao excesso de velocidade, que não é fiscalizado, criando graves situações de insegurança para todos. Portugal tem dos piores indicadores de segurança rodoviária dentro das localidades da União Europeia. Temos que mudar esta situação", lê-se no texto da petição, que ao final da tarde de sexta-feira já tinha sido assinada por 436 pessoas.
O Dia da Memória foi aprovado em 2005 pelas Nações Unidas e decorre anualmente no 3.º domingo de novembro, este ano sob o lema "Agir para ruas de velocidade reduzida".
"A evocação pública da memória daqueles que perderam a vida e a saúde nas estradas e ruas portuguesas significa um reconhecimento, por parte do Estado e da sociedade, da trágica dimensão da sinistralidade, e ajuda os sobreviventes a conviver com o trauma de memórias dolorosas resultantes de desastres rodoviários. Presta também homenagem às equipas de emergência, à polícia, aos profissionais médicos e outros que diariamente lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade", lê-se num comunicado da organização.
Segundo o relatório de sinistralidade rodoviária publicado em agosto pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), entre janeiro e agosto, registaram-se 17.668 acidentes com vítimas no continente, dos quais resultaram 242 vítimas mortais, 1.261 feridos graves e 20.630 feridos leves.
A ANSR avança que as vítimas mortais diminuíram 5,5% (menos 14) em relação ao período homólogo de 2020, mas os acidentes com vítimas aumentaram 3,7% (mais 629), os feridos graves subiram 4,6% (mais 55) e os feridos ligeiros subiram 4% (mais 784).
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